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    Passageiro é agredido e roubado por motorista de aplicativo em São Paulo

    Confusão aconteceu por causa do pagamento da corrida; o agressor foi bloqueado da plataforma

    Mariana Grassoda CNN* , em São Paulo

    Um bailarino de 28 anos, identificado como Pedro Galiza, foi agredido e roubado por um motorista de aplicativo após uma corrida, na madrugada do último sábado (14), na Freguesia do Ó, zona norte da capital paulista.

    Segundo a Polícia Civil, a vítima informou que durante uma corrida por aplicativo sofreu ameaças do motorista, que tentou cobrar um valor superior ao indicado na plataforma. Com medo, ele pulou do carro em movimento, sofrendo lesões. O suspeito fugiu do local levando o celular da vítima.

    Pedro relatou nas redes sociais que, após uma corrida, o motorista da 99 exigiu um valor muito superior do que estava antes no aplicativo. Como não tinha todo o dinheiro no momento devido a alteração do valor, ele sugeriu ao motorista que esperasse no carro para pegar o dinheiro em sua casa, mas o motorista não concordou.

    Ele alega que teria sido agredido verbalmente e fisicamente, sofrendo até ameaças de morte.

    O motorista teria forçado o bailarino a descer do carro em movimento, causando ferimentos graves, incluindo um corte profundo na cabeça e escoriações pelo corpo. A vítima conta que conseguiu pedir ajuda em um posto de gasolina próximo do local.

    À CNN, o bailarino contou que está se recuperando das lesões, mas está passando por atendimento psicológico após o ocorrido.

    “Eu caí e tive o corpo arrastado por um curto trajeto, até me soltar e correr para pedir ajuda num posto de gasolina onde me prestaram socorro. A adrenalina não me fez perceber que tinha feito um profundo corte na cabeça, e nem percebi de imediato meu corpo todo esfolado, principalmente minha face, estou sob observação por ter lesionado uma importante parte do crânio”, alega a vítima.

    Após o ocorrido, ele procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência.

    O caso foi registrado no 72º Distrito Policial, como roubo, ameaça e lesão corporal. A Polícia Civil investiga o caso.

    Em nota à CNN, a 99 informou que lamenta profundamente o ocorrido e reforça que possui uma política de tolerância zero para comportamentos ofensivos, atitudes agressivas e quaisquer outras formas de violência.

    A empresa diz também que, assim que tomou conhecimento do caso, bloqueou o motorista da plataforma.

    Uma equipe especializada realizou contato com o passageiro para oferecer acolhimento e disponibilizou todas as orientações sobre o acionamento do seguro, que inclui auxílio para despesas médicas e apoio psicológico.

    A empresa está à disposição para colaborar com as investigações das autoridades.

    *Sob supervisão de Bruno Laforé

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