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    EUA impõem sanções a aliados de Maduro por papel em obstrução da eleição

    Chefe da diplomacia americana disse que saída de González da Venezuela "é o resultado direto das medidas antidemocráticas que Nicolás Maduro desencadeou sobre o povo venezuelano"

    Jennifer Hanslerda CNN

    Os Estados Unidos impuseram sanções nesta quinta-feira (12) a 16 autoridades venezuelanas alinhadas com o presidente Nicolás Maduro pelo seu papel na obstrução de eleições livres e justas no país.

    As sanções ocorrem mais de um mês depois das eleições presidenciais na Venezuela e dias depois de o candidato da oposição Edmundo González ter fugido do país. Os EUA consideraram González o candidato vencedor nas eleições.

    “Sua saída da Venezuela é o resultado direto das medidas antidemocráticas que Nicolás Maduro desencadeou sobre o povo venezuelano, inclusive contra González e outros líderes da oposição, desde a eleição”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken, em comunicado no domingo (8)

    As novas sanções “incluem líderes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) alinhado com Maduro e do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), que impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos, bem como militares, inteligência e governo responsáveis ​​pela intensificação da repressão através da intimidação, detenções indiscriminadas e censura”, afirma um comunicado de imprensa do Departamento do Tesouro. Esses funcionários foram nomeados por Maduro, que foi alvo de sanções em 2017.

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