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    Petróleo interrompe quedas e sobe com furacão Francine e conflito em Gaza

    Cotação interrompe dinâmica negativa recente por preocupações pela demanda

    Matheus Prado, especial para a AE*, do Estadão Conteúdo

    O petróleo fechou no campo positivo nesta quarta-feira (11), conforme o avanço do furacão Francine nos Estados Unidos e novos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza aumentam pontualmente os riscos à oferta da commodity e se sobrepõem às preocupações pela demanda.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 2,37% (US$ 1,56), a US$ 67,31 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2,05% (US$ 1,42), a US$ 70,61 o barril.

    O petróleo subiu desde os primeiros negócios e interrompeu dinâmica negativa recente, de olho no noticiário macro. Isso porque o furacão Francine se aproxima da costa do estado americano da Louisiana e já paralisa mais de 20% da produção da commodity na região do Golfo do México.

    Ademais, novos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza, que mataram pelo menos 34 pessoas, afastam expectativas de um cessar-fogo na região.

    Vale notar, por outro lado, que os ativos chegaram a perder força no fim da manhã. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 833 mil barris na semana até 6 de setembro, acima dos 700 mil barris esperados por analistas consultados pelo Wall Street Journal.

    Assim, apesar da alta na sessão, seguem os temores em relação à saúde da demanda pela commodity.

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