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    Justiça Eleitoral manda Marçal apagar vídeo que acusa funcionários da prefeitura de estender bandeira contra Bolsonaro

    Prefeito Ricardo Nunes (MDB) solicitou ao TRE-SP exclusão do post veiculado nas redes sociais de Pablo Marçal (PRTB)

    Lucas Schroederda CNN , São Paulo

    O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou, na segunda-feira (9), que Pablo Marçal (PRTB) exclua de suas redes sociais um vídeo em que ele acusa funcionários da Prefeitura de São Paulo de estenderem uma bandeira com dizeres provocativos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, no último sábado (7).

    Após a publicação do vídeo nas redes de Marçal, a campanha do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), solicitou a retirada do conteúdo do ar à Justiça Eleitoral.

    A defesa de Nunes argumentou que a bandeira com a frase “Bolsonaro parou. Marçal começou. Pablo Marçal presidente do Brasil” foi posicionada na avenida, nas manifestações de 7 de setembro, por apoiadores de Marçal que, ciente do fato, “publicou um vídeo no sentido de que a bandeira havia sido colocada por funcionários da prefeitura”.

    Ainda segundo a defesa de Nunes, funcionários da prefeitura que trafegavam pela Avenida Paulista “precisaram afastar um canto da bandeira para poderem passar com a motocicleta”. Depois de passarem, os funcionários ajeitaram a bandeira e seguiram seu caminho.”

    Na decisão de segunda, a juíza eleitoral Claudia Barrichello ordenou a exclusão do vídeo em até 24 horas, sob pena de multa.

    “Em juízo de cognição sumária, próprio das medidas de urgência, defiro a liminar pleiteada, pois os documentos carreados aos autos demonstram que o requerido [Pablo Marçal] alterou a verdade dos fatos e fez publicação de informação sabidamente inverídica, o que é vedado pela lei eleitoral”, escreveu a magistrada.

    “Entendo que, no caso concreto, está presente o perigo da demora, considerada a potencialidade lesiva do conteúdo para a imagem do candidato [Ricardo Nunes], bem como a abrangência do veículo de publicação [Instagram] em questão, com rápida difusão a elevado número de pessoas”, acrescentou.

    A CNN entrou em contato com Pablo Marçal para comentar a decisão do TRE-SP e aguarda retorno.

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