Tempo seco e poluição alteram paisagem em cidades brasileiras; veja fotos
Ao todo, oitos estados e o Distrito Federal estão sob alerta de grande perigo devido à baixa umidade relativa do ar
A união de tempo seco e queimadas vem transformando a paisagem em grande parte das cidades brasileiras. De acordo com a Climatempo, a cor esbranquiçada do céu, com prejuízos à visibilidade, é decorrente do transporte de fumaças resultantes das queimadas.
Uma massa de ar quente e seco predomina na maior parte do Brasil nesta terça-feira (10), mantendo as temperaturas elevadas em diversos estados no Centro-Norte do país. A baixa umidade contribui para a formação de novas queimadas.
Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), regiões de oitos estados e o Distrito Federal estão sob alerta de grande perigo devido à baixa umidade relativa do ar. São eles:
- Goiás
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Paraná
- Rondônia
- São Paulo
- Tocantins
Nessas localidades, há previsão de umidade relativa do ar abaixo dos 12%. Sob tais condições, a população fica mais suscetível a doenças pulmonares e dores de cabeça.
Quando o tempo muda?
A previsão indica que pode chover na Grande São Paulo entre a tarde de domingo (15) e manhã de segunda-feira (16), de acordo com o Climatempo. A precipitação deve reduzir os termômetros e aumentar a umidade relativa do ar em cidades do estado.
A leve queda na temperatura, a redução do clima seco e as rajadas de vento da frente fria devem dispersar a fumaça dos incêndios florestais que encobrem o estado e aliviar a sensação de ar abafado e difícil de respirar — mas não por muito tempo.
O interior paulista não deve ser afetado pela frente fria, de acordo com os modelos meteorológicos. Cidades interioranas têm previsão de máximas acima de 40 ºC e umidade relativa do ar abaixo de 10%.
A região Centro-Norte do Brasil deve registrar volumes de chuva abaixo do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode se prolongar pelos próximos três meses.
“Na região central e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.
As chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não devem registrar volumes de chuva significantes.