Médico explica sintomas e doenças que podem surgir com fumaça em SP
Patologista Paulo Saldiva explica sintomas causados pela poluição excessiva e compara efeitos a fumar de 4 a 5 cigarros por dia involuntariamente
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Névoa sobre o céu de Porto Velho (RO) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Névoa sobre o céu de Rio Branco (AC) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Fumaça pode ser avistada no horizonte de Brasília (DF) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Céu encoberto em Cuiabá (MT) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Céu encoberto em Campo Grande (MS) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Seca e fumaça alteram paisagem de Belo Horizonte (MG) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Nesta terça-feira (10), a capital paulista tem o ar mais poluído do mundo pelo 2º dia seguido, de acordo com agência suíça • Clima Ao Vivo
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Nuvem de poluição pode ser vista no horizonte de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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Nuvem de fumaça toma conta do céu de Maringá (PR) nesta terça-feira (10) • Clima Ao Vivo
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A névoa de fumaça chegou a Caxias do Sul, na Serra Gaúcha • Clima Ao Vivo
A qualidade do ar em São Paulo atingiu níveis alarmantes, sendo considerada a pior do mundo recentemente. O médico patologista Paulo Saldiva, em entrevista à CNN Brasil, alertou sobre os graves impactos na saúde da população devido à fumaça excessiva na cidade.
Segundo o especialista, a poluição do ar deixa poucas alternativas de proteção individual, já que não é possível evitar a respiração. “A queimada tem todos os componentes do cigarro. Só que você fuma o cigarro e tem intervalos. Aqui não. Fumamos o tempo todo enquanto o ar estiver ruim”, explicou Saldiva.
O médico ressaltou que mesmo os não-fumantes, incluindo bebês, gestantes e pessoas com doenças crônicas, estão expostos aos efeitos nocivos da poluição. “Infelizmente algumas ficarão doentes o suficiente para procurar hospitais e também infelizmente haverá aumento de mortalidade”, alertou.
Órgãos afetados e sintomas
Os principais órgãos afetados pela fumaça são pulmões, nariz, garganta, coração e olhos. Entre os sinais de alerta estão tosse prolongada, cansaço incomum, chiado no peito e urina escura. Saldiva explicou que a desidratação causada pelo ar seco pode levar à concentração da urina, especialmente em bebês e idosos.
O especialista recomendou o uso de máscaras N95 em zonas de trânsito, além da hidratação frequente com água, soro fisiológico e colírios. “Você tem que sair com aquele frasco de soro fisiológico, lavar sempre o rosto, o nariz”, orientou.
O médico concluiu enfatizando a necessidade de mudanças nas políticas públicas para enfrentar essa crise ambiental e de saúde. “Eu espero que a nossa cidade, as novas políticas não tenham para arrumar, mas eu sou esperançoso”, finalizou.
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