Homem é preso em flagrante após violência doméstica e desacato; veja vídeo
Homem foi solto na audiência de custódia; caso ocorreu em Palmas (TO)
Um advogado de 33 anos foi preso em flagrante no centro de Palmas (TO), no último sábado (7), após ser acusado de violência doméstica, embriaguez ao volante, desacato, dano ao patrimônio e injúria. O indivíduo foi solto na audiência de custódia, no domingo (8).
De acordo com informações do 1º Batalhão da Polícia Militar do Tocantins, o crime ocorreu em um estabelecimento comercial localizado na quadra 104 Sul, onde testemunhas presenciaram as agressões e acionaram a Polícia Militar. Segundo a PM, ele apresentava sinais visíveis de embriaguez, como odor etílico, fala pesada, andar cambaleante e alteração comportamental. O homem se negou a realizar o teste de alcoolemia.
As câmeras de segurança do local registraram o ato violento. Nas imagens é possível ver o momento em que o homem chega em um carro. Ele chega na mesa onde a companheira está sentada. E começa a enforcar seu pescoço. Um outro homem começa a filmar a cena. O agressor volta para o carro e tenta atropelar essa testemunha. Na sequência, ele desce do automóvel e também agride a testemunha. Veja o vídeo.
Homem foi agressivo em abordagem policial
Dentro da viatura, o agressor chegou a dizer “o mundo capota, e vocês irão se ferrar comigo”, tentando causar constrangimento aos policiais.
Após ser apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Palmas, ele demonstrou muita agressividade com os agentes públicos. Em nota, a PM disse que o suspeito começou a causar dano contra o patrimônio público. Na delegacia, ele chutou a porta, danificou a parede de gesso e tentou arrancar a barra de ferro de uma estrutura da delegacia, mesmo com a ordem expressa do Delegado para que cessasse.
A sua esposa, uma mulher de 38 anos, confirmou as agressões sofridas pelo companheiro à equipe de policiais.
Durante os episódios de descontrole emocional, o suspeito dizia aos gritos que era advogado e que tinha registro no órgão da categoria. A CNN buscou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em sua seccional no Tocantins, para se pronunciar sobre possíveis medidas disciplinares, mas não obteve retorno até o momento.