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    Débora Bergamasco
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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, IstoÉ e SBT

    Análise: por que o Brasil não endurece de vez com Maduro

    Governo Lula descreve "dilema" sobre Venezuela

    Mesmo com o mandado de prisão expedido pela Justiça venezuelana contra o opositor Edmundo González Urrutia, o governo brasileiro ainda não desistirá de manter o diálogo aberto com o governo de Nicolás Maduro. Por um motivo principal: acredita ser, no fundo, uma medida inócua.

    Formuladores da política externa do governo avaliam que romper as pontes e incrementar o isolamento da Venezuela “não vai mudar uma vírgula” nos rumos políticos do país vizinho.

    Pelo contrário. Acredita-se que uma postura mais drástica do Brasil para enquadrar Maduro vai acabar reforçando os laços de Maduro com países como Rússia, China e Irã — que já são aliados de primeira hora do chavista.

    Citam como exemplo que Maduro não tem se retraído diante das sanções e condenações da comunidade internacional, feitas por Estados Unidos, União Europeia e países da América do Sul.

    Integrantes do governo Lula admitem que depois das eleições presidenciais na Venezuela, no dia 28 de julho, o diálogo com o Brasil vem sendo enfraquecido dia a dia. E que as reiteradas tentativas do Brasil de manter alguma influência acabam aumentando os custos políticos diante da opinião pública brasileira.

    Por esse motivo, está sendo formulada com muita cautela nota criticando o pedido de prisão de Gonzaléz. A ideia é não atacar o Judiciário na Venezuela, apenas apontar a inconveniência política da medida.

    González faltou três vezes a um depoimento marcado pelo Ministério Público da Venezuela, o que ensejou no pedido de prisão do opositor.

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