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    Justiça libera mulher que morava em McDonald’s do Leblon após denúncia de racismo

    Magistrada argumentou que a investigada é ré primária e idosa, mas proibiu retorno à lanchonete

    Letícia CassianoCatarina Nestlehnerda CNN* , em São Paulo

    A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura de Susane Paula Muratori Geremia, de 65 anos, após uma denúncia de racismo. Susane e a filha, Bruna Muratori, ficaram conhecidas por “viverem” em uma unidade do McDonald’s no Leblon, bairro nobre da capital carioca.

    O caso de racismo aconteceu dentro da lanchonete, na última sexta-feira (30). A vítima estava acompanhada de amigas, que testemunharam no momento do boletim de ocorrência.

    A decisão da juíza Ariadne Villela Lopes, da 31ª Vara Criminal da Comarca da Capital, negou o pedido do Ministério Público de converter a prisão em flagrante para prisão preventiva, optando por soltar a custodiada.

    “Verifica-se que a custodiada é primária e idosa, de maneira que, considerando esta circunstâncias, deixo de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva”, diz um trecho da decisão.

    A magistrada também fixou uma algumas medidas cautelares. Ficou decidido que Susane deve informar e justificar mensalmente suas atividades por dois anos. Pelo mesmo período, o acesso da denunciada ao local dos fatos fica proibido. Ela também está proibida de entrar em contato com a vítima por quaisquer meios.

    *Sob supervisão

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