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    Bluesky: veja o que falta para a rede ser a substituta perfeita do X

    Brasileiros que migraram para a rede social com medo do X (antigo Twitter) sair do ar apontaram falhas

    Flávio Ismerimda CNN

    Com o fim do prazo para que o X informasse ao Supremo Tribunal Federal (STF) um representante da empresa no Brasil, usuários brasileiros da plataforma correram para lista opções de rede social para migrar caso o antigo Twitter saia do ar.

    Threads, Tumblr, Reddit e Mastodon são algumas das alternativas citadas pela CNN em uma lista que reúne também o Bluesky, rede desenvolvida por Jack Dorsey, criador e ex-CEO do Twitter. Tida como um Twitter “descentralizado”, com funcionalidades bem similares ao Twitter — seja em relação aos recursos disponibilizados até o visual da plataforma. É possível seguir e pesquisar contas de outras pessoas e também há a possibilidade de ver as atualizações e posts de quem você segue em uma timeline.

    Apesar de ser muito parecido com o X, o Bluesky apresenta algumas defasagens apontadas por usuários brasileiros que invadem gradualmente a plataforma toda vez que a rede de Elon Musk sai — ou é ameaçada de ser retirada — do ar no Brasil.

    Veja abaixo o que falta para o Bluesky ser o substituto perfeito do X

    1 – Vídeos, sem fancams, sem estáticos

    Os desenvolvedores da plataforma ainda não foram capazes de implantar vídeos no Bluesky, o que decepcionou os usuários que chegaram por lá na quinta-feira (29). No X, os vídeos cumprem uma importante função dentro da forma de se comunicar na plataforma, seja entregando informações complementares às fofocas contadas, entregando compilados dos grandes momentos da carreira de alguém ou produzindo frames que viram memes e são conhecidos como estáticos.

     

    2 – Trending Topics

    Uma das peculiaridades do Twitter sempre foi a capacidade de listar os principais assuntos da plataforma, que eram apresentados seguindo uma métrica que aferia os temas e expressões mais postadas na rede social. Com o tempo, os trending topics, ou assuntos do momento, também ganharam recortes por país ou por região.

    Essa funcionalidade permitia que os usuários soubessem quais eram os assuntos mais relevantes e entrassem nas discussões mais relevantes. Também era possível saber rapidamente de grandes notícias, que rapidamente ganhavam tração e dominavam as discussões na plataforma.

     

    3 – Threads

    Também não é possível formar threads, que ficaram conhecidas no Brasil como fios. Esse mecanismo do Twitter, que acabou batizando um aplicativo da Meta criado para mimetizar a plataforma, permite que os usuários contem histórias mais longas, dividindo os fatos em várias postagens acopladas. São as threads o principal meio de disseminação das fofocas e dos pronunciamentos oficiais de autoridades, por exemplo.

     

    4 – Salvos e fixados

    Os usuários do X também sentiram falta das opções de salvar e fixar postagens no topo de seu perfil. A primeira funcionalidade permite que a pessoa reúna coisas interessantes que passaram pela timeline para que ela possa consultar sempre e é muito usada para acumular receitas, tutoriais e momentos importantes. A segunda, por sua vez, serve para conferir mais personalidade ao perfil, já que as pessoas podem ver uma publicação-resumo do que é o usuário.

     

    5 – Rede consolidada de seguidores

    Mas o que mais fez falta para o usuário do X foi a rede cultivada por anos e anos de uso, que garante que sua timeline de pessoas seguidas apresente exatamente o que você quer ver. No Bluesky, a pessoa precisa começar do zero, ainda que a plataforma prometa um algoritmo bem treinado e sugira que a pessoa siga pessoas e curta tweets para que a plataforma entenda o que o usuário quer consumir.

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    *Com informações de Fernanda Pinotti, da CNN

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