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    Maduro anuncia “megaeleição” para 2025 e destaca impedimentos para candidatos

    Anúncio vem em meio à denúncia de fraude nas eleições presidenciais que deram vitória ao líder chavista

    Ivonne Valdésda CNN

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que em 2025 pretende realizar eleições para eleger deputados da Assembleia Nacional (AN), governadores, legisladores e vereadores.

    “Em 2025, o que vem é a mãe das eleições, uma megaeleição porque a Assembleia Nacional tem que eleger deputados e deputadas, é preciso eleger os 23 governadores por estado e também as 335 autarquias, os 23 conselhos legislativos e os 335 conselhos municipais”, anunciou Maduro.

    Em meio à crescente crise na Venezuela devido à polêmica do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter declarado Nicolás Maduro como o vencedor sem apresentar provas necessárias de validação, e a subsequente ratificação do Superior Tribunal de Justiça, Maduro participou na segunda-feira (26) da XI Cumbre Extraordinaria de Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP, onde recebeu o apoio dos Estados membros.

    Durante uma das suas intervenções, o presidente da Venezuela garantiu que os preparativos para as próximas eleições já começaram e alertou que “aqueles que não reconhecem o poder eleitoral” não poderão participar em 2025.

    “Para um bom entendedor, palavras claras”, acrescentou o presidente. Maduro disse concordar com o líder da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, que propôs na semana passada que fosse avaliada uma nova lei de partidos políticos que proíbe qualquer pessoa considerada “fascista” de ser candidata a cargos eleitos pelo voto popular.

    Na semana passada, Rodríguez definiu como “fascistas” aqueles que convocam golpes de Estado, invasões estrangeiras ou assassinatos de figuras públicas. “Pelo menos na Venezuela, um fascista não pode ser candidato”, ressaltou durante a sessão parlamentar.

    “Aqueles que não reconhecem o poder eleitoral, aqueles que não reconhecem o poder judicial, aqueles que não reconhecem os poderes do Estado, aqueles que não respeitam o direito à paz, aqueles que em última análise não reconhecem o poder deste Constituição, simplesmente por lei não podem participar dos próximos processos eleitorais. Nem em 2025, nem em qualquer processo eleitoral, é simples assim”, destacou Maduro.

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