Tickets de entrada para os parques da Disney ficarão mais caros, diz CEO

Em entrevista à CNBC, Bob Chapek afirmou que os preços das entradas dos parques temáticos ficarão mais caros em breve; anúncio vem após o aumento do Disney+

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Além de anunciar o aumento dos preços dos seus serviços de streaming, a Disney subirá em breve também os valores das entradas de seus parques temáticos.

Em entrevista à rede americana CNBC, o CEO da Disney, Bob Chapek, afirmou que “tudo depende do consumidor”. “Se a demanda do consumidor continuar, agiremos de acordo. Se virmos um amolecimento, que não achamos que veremos, também podemos agir de acordo”, disse na entrevista sobre o aumento dos valores.

O custo dos ingressos para os parque saltou ao longo dos anos, de acordo com a empresa SJ Data Visualizations, que estimou que a Disney World e a Disneyland subiram mais de 3.871% nos últimos 50 anos – seguindo o aumento no número de visitantes, salários, bem como o custo do aluguel e o gás.

Segundo a CNBC, aumentar os preços devido à forte demanda não é novidade para a Disney. O preço dos ingressos para parques temáticos subiu por décadas.

Durante o trimestre mais recente, a empresa registrou um aumento de 70% na receita em sua divisão de parques, experiências e produtos, chegando a quase US$ 7,4 bilhões. Os gastos per capita em parques domésticos aumentaram 10% e mais de 40% em comparação com o ano fiscal de 2019.

A Disney também limitou estrategicamente a entrada em seus parques, um esforço que surgiu das tentativas de evitar aglomerações durante a pandemia da Covid-19. A mudança seria uma forma de melhorar a experiência do cliente.

A Disney revelou nessa quarta (10), que o Disney+ adicionou 15 milhões de novos assinantes no último trimestre, superando as expectativas. A empresa também disse que espera mais crescimento para o núcleo Disney + no próximo trimestre.

O serviço de streaming foi lançado pela primeira vez em novembro de 2019 por US$ 6,99 por mês. Cerca de três anos depois, o preço do produto sem anúncios terá subido 57%. O serviço já tem mais de 152 milhões de clientes.

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