O que fazer em Jujuy: 6 passeios na província argentina
Deserto de sal, colinas multicoloridas e vilarejos pitorescos estão entre os melhores passeios de Jujuy
No extremo noroeste da Argentina, Jujuy é uma das províncias mais pitorescas de todo o país. Entre suas atrações estão colinas multicoloridas, vilarejos pitorescos e até deserto de sal.
Como faz divisa com Salta, Jujuy é ideal de ser visitada em um roteiro conjunto que reúna ambas as províncias. Caso chegue por via aérea, o Aeroporto Internacional Gobernador Horacio Guzmán, na cidade de San Salvador de Jujuy, capital da província, possui voos diretos a partir de Buenos Aires.
Para além da capital, o vilarejo de Purmamarca deve estar no roteiro por Jujuy, já que é boa base para as maravilhas da região.
Confira a seguir 6 passeios imperdíveis nas redondezas de Jujuy:
- Salinas Grandes
- Cerro de los Siete Colores
- Serranía de Hornocal
- Paleta del Pintor
- Pucará del Tilcara
- Vinícola Viñas de Uquía
Salinas Grandes
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Entre as cinco maiores planícies de sal da América do Sul, as Salinas Grandes nos oferecem paisagens fascinantes e insólitas, em que ainda são usadas para a extração do sal. A área de 212 km² está geograficamente situada tanto em Jujuy quanto em Salta, a 3.450 metros acima do nível do mar.
O local tem origem vulcânica de cerca de 10 milhões de anos e hoje chamam a atenção os ojos del salar, grandes lagos que aparecem naturalmente no meio das salinas. Há também os piletones, piscinas de sal construídas uma em seguida da outra que são superfotogênicas.
Vale dizer que chegar aqui requer perseverança: é preciso percorrer uma tortuosa estrada de 139 km pela montanha. Além disso, pode fazer muito calor e muito frio em um mesmo dia – o mais recomendado é conhecer o local com guias e agências especializadas.
Cerro de los Siete Colores
O Cerro de los Siete Colores é cartão-postal de Jujuy e fica no vilarejo de Purmamarca, a 1h30 da capital San Salvador de Jujuy. Como o nome diz, a “colina das sete cores” impressiona pelas diferentes colorações que provêm da concentração de minerais.
Esta explosão colorida pode ser vista em mirantes pela vila, como o Mirador El Porito. O melhor período para apreciar o Cerro Siete Colores é pela manhã, quando a luz do sol bate e o deixa toda iluminado.
Além do charme das montanhas ao redor, a vila tem feirinha de artesanato na pracinha central.
Serranía de Hornocal
Se as sete cores do Cerro de los Siete Colores não forem suficientes, então a Serranía de Hornocal dobra o número, já que o atrativo natural é apelidado de Cerro 14 Colores.
Situada a cerca de 25 km da cidade de Humahuaca, a serra varia entre branco, amarelo, vermelho e várias outras cores, que podem ser admiradas a partir de um mirante logo em frente, o qual fica a uma altitude de impressionantes 4.344 metros acima do nível do mar.
A história diz que estas terras já foram mar e rio e hoje formam uma das cadeias de montanhas mais bonitas de toda a América do Sul, o que se estende para toda a Quebrada de Humahuaca.
Paleta del Pintor
Além de abrigar o Cerro de los Siete Colores e o Cerro 14 Colores, o vale montanhoso da Quebrada de Humahuaca é também lar da Paleta del Pintor, paredão rochoso colorido na cidade de Maimará. Ela fica na beira da estrada que liga Tilcara a Purmamarca, sendo uma paradinha ideal entre as duas localizações.
A Quebrada de Humahuaca, inclusive, é Patrimônio Mundial da Unesco. Ela se destaca pelos seus resquícios culturais, já que foi uma importante rota comercial nos últimos 10 mil anos e faz parte do Caminho Inca.
Pucará del Tilcara
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A cerca de meia hora de Purmamarca fica Tilcara, cidade com cenários que parecem ter saídos da ficção. O grande atrativo aqui é a Pucará de Tilcara, antiga fortificação que hoje é um sítio arqueológico dividido em bairros, centros cerimoniais e até pirâmide.
Pucará de Tilcara foi um povoado pré-hispânico que se encontra em um morro de 70 metros e que foi ocupado dos anos 1.000 d.C até a chegada dos espanhóis. A pirâmide encontrada hoje ali é a mais recente adição: foi construída no século 20 em homenagem aos arqueólogos que encontraram o local na primeira década de 1900.
Junto da fortaleza há ainda um jardim botânico com espécies de plantas regionais. Se quiser ver artefatos antigos de diversas culturas indígenas, vale a passadinha também no Museu Arqueológico Dr. Eduardo Casanova, em frente à praça principal da cidade.
Viñas de Uquía
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Além das paisagens, vinhos produzidos em extrema altitude também são um dos atrativos da região. Uma boa esticadinha é até a cidade de Uquía, a 2h do aeroporto de Jujuy, onde fica a Viñas de Uquía.
A vinícola e hospedaria possui uma adega em um antigo túnel mineiro onde descansam os vinhos. Aqui, inclusive, é vinificado o vinho natural Uraqui, sem aditivos químicos e que tem envelhecimento em madeira com uvas de vinhedos que variam de 2.750 a 3.329 metros de altitude.
A produção é limitada, entre quatro e sete mil garrafas ao ano, e aqui se pode degustar a especialidade junto de almoço com iguarias andinas, com pratos baseados em orgânicos de horta própria e produtos agroecológicos de camponeses da região.