National Geographic revela melhores destinos para 2021
As listas de 2021 dos melhores lugares para viajar adotaram uma abordagem mais reflexiva em razão da pandemia da Covid-19; cerrado brasileiro aparece na lista
Muitas tradições de fim de ano estão um pouco diferentes em 2020.
As listas anuais de lugares para viajar reveladas pelos grandes aventureiros da National Geographic e do Lonely Planet não são exceção.
Diante de um mundo onde viajar é geralmente difícil, desaconselhável ou impossível, as listas de 2021 das editoras (ambas lançadas na terça-feira, 17 de novembro) adotaram uma abordagem mais reflexiva.
Embora a mensagem do Lonely Planet este ano seja sobre viagens como uma “força para o bem”, com escolhas temáticas em torno da diversidade, sustentabilidade e comunidade, a National Geographic escolheu Sustentabilidade, Família, Natureza, Aventura e Cultura como suas cinco categorias.
Em vez de um convite para jogar o sarongue na mala e correr para o aeroporto, as listas têm o objetivo de servir de inspiração para aventuras futuras, sejam elas quais forem.
A lista “Best of the World 2021” (“Melhor do Mundo 2021”) da National Geographic oferece até 25 opções para sua consideração, selecionadas por suas equipes editoriais internacionais e apresentadas em natgeo.com/bestoftheworld. O slogan que está usando neste ano é “Sonhe agora, vá mais tarde”.
Aqui, o leitor encontra histórias que descrevem “sucessos de conservação, conquistas de preservação, resiliência cultural e histórias de comunidades superando obstáculos assustadores para prosperar apesar da pandemia”, escreveu a National Geographic em um comunicado.
A categoria Sustentabilidade comemora seis destinos superlativos na Europa, África e Estados Unidos.
Há Alonissos, na Grécia, com seu novo museu subaquático onde os visitantes podem explorar os restos de um naufrágio de 2,5 mil anos, e Nova Caledônia, na França, com seus 1,3 milhão de quilômetros quadrados de parque marinho.
A Costa Espacial da Flórida é homenageada na seção Família, bem como no Caminho Costeiro da Inglaterra, quase concluído, que, com 4,5 mil quilômetros, será a mais longa trilha para caminhada à beira-mar do mundo.
Na categoria Aventura, há Svaneti da Geórgia (uma parada na épica Trilha de Caminhada da Transcaucásia entre a Geórgia e a Armênia) e o Parque Nacional de Katmai no Alasca.
No estado do Michigan, nos EUA, a Isle Royale, no canto noroeste do Lago Superior, é homenageado na categoria Natureza/Vida Selvagem. Também há espaço para Yellowknife, no Canadá, e na Ilha Lord Howe da Austrália.
A Ásia e Oceania estão sub-representadas na lista geral, mas recuperam algum terreno na categoria de Cultura/ História, com três destinos selecionados.
As opções incluem Guam, território norte-americano no Oceano Pacífico, que desempenhou um papel estratégico na Segunda Guerra Mundial, e Gyeongju, uma antiga capital da Coreia do Sul repleta de artefatos que é conhecida como “o museu sem paredes”.
“Embora a pandemia tenha paralisado as viagens, ela não acalmou nossa curiosidade”, disse George Stone, editor-executivo da National Geographic Travel, em um comunicado. “O mundo está cheio de maravilhas – mesmo quando são difíceis de alcançar.”
Melhor do Mundo de 2021 da National Geographic
Sustentabilidade
- Alonissos, Grécia
- Copenhague, Dinamarca
- Nova Caledônia, França
- Freiburg, Alemanha
- Gabão, África Central
- Denver, Colorado
Família
- Caminho Costeiro da Inglaterra
- Transilvânia, Romênia
- Costa Espacial, Flórida
- Hortobagy, Hungria
- Columbia Britânica Indígena, Canadá
Aventura
- Dominica
- Svaneti, Geórgia
- Parque Nacional Los Glaciares, Argentina
- Parque e Reserva Nacional de Katmai, Alasca
Natureza/Vida Selvagem
- Isle Royale, Michigan
- Yellowknife, Canadá
- Cerrado, Brasil
- Ilha Lord Howe, Austrália
Cultura/História
- Guam
- Novo México, viagem de carro
- Bitoria-Gasteiz, Álava, País Basco, Espanha
- Gyeongju, Coreia do Sul
- Tulsa, Oklahoma
- Tonglu, província de Zhejiang, China
(Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).