Da Itália ao Vietnã: veja hotéis com estrelas Michelin ao redor do mundo

Para os gastrônomos em férias, poucos lugares oferecem uma gastronomia mais sofisticada do que restaurantes com estrelas Michelin nos melhores hotéis e resorts do mundo.

De Bangkok ao Piemonte e de Hanói a Tóquio, esses hotéis ridiculamente encantadores permitem que você se delicie com as melhores artes culinárias, desfrute de vinhos de classe mundial e depois volte para o conforto do seu quarto.

Aqui estão 20 das melhores mesas ao redor do mundo, alguns dos pratos que você pode esperar desfrutar e as salas para descansar após um banquete épico. Lembre-se de que os cardápios mudam com as estações do ano – e as inspirações culinárias –, portanto os pratos aqui mencionados podem não estar necessariamente disponíveis na sua visita.

The Restaurant, Dolder Grand: Zurique, Suíça

O Dolder Grand fica nas colinas acima de Zurique e atraiu pessoas como Winston Churchill, Albert Einstein e os Rolling Stones como convidados anteriores. Com coleção de arte contemporânea, é um lar longe de casa para a alta sociedade suíça e viajantes internacionais abastados.

Pode ter um nome simples, mas “The Restaurant” é um tour de force culinário do chef Heiko Nieder, lar de duas estrelas Michelin, bem como vários outros elogios. Ele frequentemente recebe outros chefs aclamados de todo o mundo em eventos pop-up e parcerias em jantares especiais.

Pratos como peito de boi com escargot, raiz forte e repolho e “chili con carne” feito com sorvete de tomate, café e feijão, mostram o tipo de criatividade e inovação culinária em ação, enquanto uma das melhores adegas da Suíça contribui para o emparelhamento perfeito.

Hjem: Northumberland, Reino Unido

Um casal na vida e no trabalho, o chef sueco Alex Nietosvuori e a proprietária Ally Thompson, do nordeste da Inglaterra, fizeram de um local humilde chamado Hjem um dos lugares mais procurados do Reino Unido para jantar e passar a noite.

Localizado em colinas perto da histórica Muralha de Adriano em Northumberland, Hjem – “casa” tanto em sueco quanto na pronúncia local da Nortúmbria – oferece quartos aconchegantes e um menu de degustação estelar com uma estrela Michelin usando produtos locais sensacionais da Hexhamshire Organics.

Pequenos quitutes podem incluir uma tortinha de carne de veado, aipo e alho selvagem, ou truta do Mar do Norte com a hortaliça ruibarbo preservada e óleo de endro, enquanto cauda de lagosta e cogumelo morel é a nova versão do surf e turf que você estava esperando.

Certifique-se de não perder o café da manhã épico, incluído na tarifa do quarto – ele apresenta mais ingredientes locais de primeira classe, de frutas e queijos a carnes e peixes defumados.

Piazza Duomo: Alba, Itália

Enrico Crippa é um dos chefs mais renomados e respeitados da Itália, comandando o Piazza Duomo, com três estrelas Michelin, em Alba, Piemonte.

Despretensiosa à primeira vista, a cidade é conhecida como um paraíso gastronómico, graças às trufas, castanhas, cogumelos e vinhos de classe mundial serem apenas alguns dos produtos à porta.

Como resultado, quase tudo que ele serve vem do próprio jardim da Piazza Duomo ou de um raio de 80 quilômetros do restaurante. Crippa passou vários anos no Japão, aprendendo a amar a obsessão da nação pela qualidade e elegância da comida; uma passagem pela lenda espanhola Ferran Adrià o ajudou a aprimorar ainda mais sua filosofia.

Uma salada chamada “21, 31, 41, 51” é um de seus pratos de assinatura, pois reflete o número surpreendente de diferentes folhas, vegetais e ervas necessárias para prepará-la. A carne crua de animal cultivado no Langhe (a área local) é outra especialidade, enquanto a carta de vinhos é uma das melhores da Itália, em parte graças aos donos do restaurante serem da dinastia Ceretto do Piemonte. Os quartos exalam estilo italiano e calor.

Côte Por Mauro Colagreco, Capella Bangkok: Tailândia

O maestro argentino Mauro Colagreco foi o primeiro chef não francês a ganhar três estrelas Michelin na França, no Mirazur, na famosa Riviera Francesa. Assim, traz um currículo marcante para o Côte, seu restaurante no Capella Bangkok, a milhares de quilômetros de distância, às margens do rio Chao Phraya, na capital tailandesa.

A elegante sala de jantar tem vista para o movimentado “rio dos reis”, mas os olhos estarão fixos nos pratos de um menu que se posiciona habilmente como “Riviera to River”, combinando texturas e sabores da França com ingredientes tradicionais tailandeses como capim-limão, gengibre e pomelo.

Aberto para almoço e jantar de quarta a domingo, o Côte by Mauro Colagreco permite que os comensais comam à la carte ou escolham um menu degustação de sete ou nove pratos. Os destaques incluem a decadente massa choux recheada com mousse de frango, foie gras e cogumelo trompete preto, servido com molho de trufa negra de inverno.

Chaat, Rosewood Hong Kong

Bem acima do porto de Hong Kong, o Chaat at Rosewood Hong Kong tornou-se uma visita obrigatória para os fãs da culinária pan-indiana, graças à inovação e execução do chef de cozinha Manav Tuli. Embora aberto apenas desde 2020, foi rapidamente premiado com uma estrela Michelin graças às suas interpretações criativas e impecáveis de pratos indianos.

Por exemplo, sua versão de samosas, o amado petisco indiano, significa delicadas casquinhas recheadas com jaca temperada. Outros pratos de comida de rua incluem Pav Bhaji, um delicioso curry de vegetais picantes que é amassado e servido em um pão macio.

Fornos tandoor significam que frango, peixe e queijo paneer são lindamente preparados com a quantidade certa de fumaça e carbonização, enquanto a variedade de pães que eles cozinham reflete a diversidade culinária da Índia. Após o jantar, os quartos e suítes do Rosewood Hong Kong são alguns dos melhores da cidade, com vistas deslumbrantes do porto.

Le Manoir Aux Quat’Saisons: Oxfordshire, Reino Unido

Chef Raymond Blanc é um dos residentes franceses mais reconhecidos e amados no Reino Unido. Ele cozinhou para todos, de Lady Gaga à Rainha Elizabeth 2ª, ganhou duas estrelas Michelin pela primeira vez em 1984 e surpreendentemente as manteve desde então – além de adicionar uma “estrela Michelin verde”, premiada por sustentabilidade.

Le Manoir Aux Quat’Saisons, um Belmond Hotel, é uma mansão cor de mel que data do século 15. É o lar de um dos melhores jardins murados da Inglaterra, onde uma cornucópia de produtos inclui dezenas de tipos de vegetais, um amplo pomar, ervas, flores e até mesmo um “vale de cogumelos”.

Blanc e sua equipe, liderada pelo chef executivo Luke Selby, transformam-no em pratos sublimes servidos em sua sala de jantar com vista para gramados perfeitamente cuidados. Uma “sopa de frutas” com menta e manjericão é leve e refrescante, enquanto uma combinação de robalo, vieiras e purê com molho de vinho tinto é lindamente equilibrada. O trio de chocolate, com fondant, sorvete e marquise, faz um final perfeito.

Plénitude, Cheval Blanc Paris: França

Uma chegada relativamente nova na Cidade da Luz, Cheval Blanc Paris tem sido o assunto da cidade desde a inauguração no final de 2021 no coração da capital, na margem direita do Sena. Com apenas 72 acomodações, cada um tem um mordomo dedicado e grandes janelas com vistas estelares de Notre Dame e do famoso horizonte.

O restaurante gastronômico Plenitude, do chef Arnaud Donckele, marcou uma estreia extraordinária ao receber o ápice de três estrelas Michelin apenas seis meses após a abertura. O restaurante de 26 lugares está reservado com meses de antecedência para os pratos de Donckele, que são definidos por seu verdadeiro domínio dos molhos, a espinha dorsal da culinária francesa.

Os cardápios são orientados pela estação e podem incluir camarão escarlate com alcachofra sob um molho chamado Chopin Carmin, criado a partir de uma mistura deslumbrante de ingredientes, incluindo manjericão tailandês, caldo de camarão e tangerina. Como seria de esperar na França, as sobremesas – de Maxime Frédéric – também impressionam.

Ynyshir: Powys, Reino Unido

Um canto remoto da costa do País de Gales tornou-se um dos destinos culinários mais badalados do Reino Unido graças ao Ynyshir, um restaurante e pousada que ganhou duas estrelas Michelin e promete uma experiência gastronômica imersiva e única.

Isso graças a um DJ tocando enquanto você janta, às chamas de uma cozinha bem aberta e aos cardápios do chef Gareth Ward, que podem chegar a 31 – sim, 31 – pratos em quatro horas.

Felizmente, eles são todos do tamanho de uma mordida, mas essas mordidas deixaram os gastrônomos delirantes. O hambúrguer, por exemplo, tem o wagyu galês local envelhecido, salgado, picado, aromatizado com gengibre e cebolinha e depois defumado na grelha. Alface fermentada, pepinos em conserva e maionese feita com pão torrado fazem uma maravilha de uma mordida.

Os quartos são decorados de forma única e a maioria tem vista para as montanhas do Cambriano e 14 acres de terreno, onde caminhadas após o jantar são populares, devido aos 31 pratos. Uma coisa a observar: devido ao longo menu de degustação, as necessidades de dietas não podem ser atendidas.

Il Ristorante Niko Romito, Bulgari Resort Dubai: Emirados Árabes Unidos

O chef italiano Niko Romito foi um dos grandes vencedores do primeiro Dubai Michelin Award, já que seu restaurante homônimo no Bulgari Resort Dubai foi premiado com duas estrelas.

Em uma carreira estelar, Romito ganhou elogios da crítica e do público e é amplamente respeitado por seus colegas por seu restaurante Reale, com três estrelas Michelin, na região de Abruzzo, na Itália.

Em Dubai, seu chef residente Giacomo Amicucci adota a mesma abordagem, o que significa que pratos italianos são criativos, mas nunca enigmáticos. “Spaghetti and tomato” não poderia soar mais humilde, mas se torna um divisor de águas ao usar técnicas de extração e redução de ponta para inovar dois ingredientes clássicos, enquanto o risotto alla milanese é uma versão brilhante de um dos pratos mais amados da Itália.

Localizado em uma ilha acessada por uma ponte, o Bulgari Resort Dubai oferece vilas, quartos e suítes que simbolizam o estilo italiano – especialmente a suíte Bulgari de 120 metros quadrados com terraço envolvente e vista para os iates multimilionários abaixo.

SingleThread: Califórnia

Localizado na pitoresca pequena cidade de Healdsburg, no coração da região vinícola de Sonoma, o restaurante-inn SingleThread é uma criação de Kyle e Katina Connaughton. Desde 2021, eles detêm três estrelas Michelin por sua culinária, que celebra produtos inigualáveis de sua fazenda sustentável a apenas 11 quilômetros tamanho.

Os Connaughtons cultivam seus ingredientes de classe mundial com base em parte no conceito de “micro estações”, onde o ano é dividido em 72 períodos de cinco dias cada para garantir que o produto chegue à cozinha no ponto ideal de maturação.

Eles trabalharam durante anos no aclamado Michel Bras em Toya, Japão, e um espírito japonês permeia o SingleThread em design, quartos elegantes – e comida.

O cardápio muda semanalmente, mas os pratos podem incluir hobayaki de veado cozido em fogo aberto em uma folha de magnólia com missô de cenoura ou uma sobremesa de ruibarbo com chá verde e creme de amêndoa.

A apresentação é tudo, especialmente seu famoso aperitivo, Summer in Sonoma, onde pequenos e elegantes pratos como pannacotta de limão coberto com caviar são servidos cercados por flores e plantas.

Le Saint-Martin, Château Saint-Martin Hotel & Spa: Provença, França

A Riviera Francesa é famosa por suas plantações ensolaradas, então o chef Jean-Luc Lefrançois tem muito com o que brincar no Le Saint-Martin em Vence, nas colinas com vista para a Côte d’Azur. Alguns ingredientes em seu único restaurante com estrela Michelin vêm das hortas do castelo, que remonta ao século 12 e oferece quartos e suítes elegantes.

O menu de quatro pratos do Le Saint-Martin – servido com vistas deslumbrantes para o cintilante Mediterrâneo – celebra esta generosidade local, bem como as tradições.

Pescada com fondant de batata e erva-doce vem com um suco de bouillabaisse inspirado na lendária caldeirada de Marselha, enquanto o pernil de vitela é acompanhado por pimentão defumado e abobrinha. O sommelier principal, Vincent Arhuro, garante combinações perfeitas de vinhos.

Lung King Heen, Four Seasons Hong Kong

Lung King Heen no Four Seasons Hong Kong fez história em 2008 como o primeiro restaurante chinês do mundo a receber três estrelas Michelin – um prêmio que manteve até 2023, quando caiu para duas. O homem que os conquistou repetidamente é o chef Chan Yan Tak, nascido e criado em Hong Kong, que tem mais de meio século de experiência na culinária cantonesa.

Sob sua supervisão, a execução de cada prato demonstra as técnicas, a paciência e a criatividade necessárias para levar a comida ao próximo nível. O requintado dim sum pode incluir pãezinhos assados recheados com carne de porco grelhada e pinhões, ou delicadas vieiras crocantes cobertas com pêra fresca, pasta de camarão e presunto Yunnan.

Outros pratos clássicos da vasta e diversificada paisagem alimentar da China incluem camarão coberto com ovo salgado e pato a Pequim frito ou assado. O hotel também tem um restaurante três estrelas, o Caprice (para refeições requintadas francesas), tornando-o um ingresso para um paraíso gastronômico próximo à fronteira.

Pergola, Rome Cavalieri, Waldorf Astoria Hotel: Itália

O La Pergola foi o primeiro e continua sendo o único restaurante com três estrelas Michelin em Roma. Sentado em um jardim na cobertura no topo do Rome Cavalieri, um Waldorf Astoria Hotel, você obtém uma vista lateral da Cidade Eterna junto com suntuosos pratos mediterrâneos do chef Heinz Beck.

A massa caseira é a estrela do show. Fagotelli La Pergola são delicados pacotinhos recheados com queijo pecorino, gema de ovo e chantilly, servidos com vitela cozida lentamente e molho à base de abobrinha e guanciale.

Risoto com lula, e açafrão ou cordeiro com cenoura e molho de murta são outras opções do menu à la carte, embora os menus degustação de sete e 10 pratos sejam populares.

Quanto ao lado do hotel, você encontrará suítes decoradas com peças de arte inestimáveis que datam de três séculos, bem como terraços para festas improvisadas ao ar livre.

Tapas Molecular Bar, Mandarin Oriental: Tóquio, Japão

A cozinha molecular essencialmente desconstrói pratos familiares e usa novas abordagens, técnicas e tecnologias para integrar sabor e textura, com resultados muitas vezes surpreendentes. Bem acima da cidade de Tóquio, o Tapas Molecular Bar de estrela única acomoda apenas oito pessoas que apreciam pratos que estimulam os cinco sentidos de Kento Ushikubo, chef de cozinha.

Ushikubo formou-se em arte e chama sua seleção de pratos de “galeria de arte”, enquanto leva os hóspedes a um tour gastronômico mundial. Uma de suas criações mais célebres é um donut recheado com caviar e queijo mascarpone, acompanhado de uma taça de champanhe.

Outro é um riff do clássico sanduíche de presunto e queijo espanhol “biquíni”, servido com presunto ibérico, manteiga de trufas e três tipos de queijo.

O Mandarin Oriental, Tóquio está localizado no centro histórico e cultural da capital Nihonbashi, o que significa que os artesãos locais e os produtores de alimentos artesanais são mais atrativos para os hóspedes que desejam uma experiência mais autêntica.

Raby Hunt: Condado de Durham, Reino Unido

O chef James Close teve uma carreira incomum, começando como jogador de golfe semiprofissional antes de se dedicar à culinária depois de assumir o Raby Hunt, o pub rural de seus pais com quartos aconchegantes em uma pequena vila nos arredores de Darlington, no nordeste da Inglaterra. Agora ele dirige o local com sua esposa, Maria, que também é a confeiteira.

Incrivelmente, Close não teve treinamento culinário formal, mas Raby Hunt detém duas estrelas Michelin, embora nunca tenha perdido um serviço de restaurante – em 13 anos. Essa dedicação obstinada resulta em interpretações brilhantes de pratos globais que formam um menu degustação que perdura na memória.

Uma tortilha tostada com creme de chipotle e ahi é temperada com gergelim com alho-poró crocante, enquanto o tártaro de carne maturada por 60 dias, com creme de enguia defumada e “neve” de rábano é deslumbrante.

Uma entrada de costela de cordeiro Herdwick com emulsão de anchova e alface romana cozida no vapor é outro destaque. A chef Maria prepara sobremesas incríveis para finalizar o cardápio em grande estilo, destacando sua reputação como uma das melhores confeiteiras do Reino Unido.

Lorenz Adlon Esszimmer, Hotel Adlon Kempinski: Berlim, Alemanha

Um restaurante gourmet no coração de Berlim, com vista para o Portão de Brandemburgo, Lorenz Adlon Esszimmer possui duas estrelas Michelin. O jovem chef suíço Reto Brändli integra engenhosidade à alta cozinha contemporânea, pegando influências e ideias de toda a Europa e, ao mesmo tempo, defendendo toques asiáticos.

Sabores e texturas nos menus de degustação de seis, sete e oito pratos combinam-se em criações como robalo com chicória, couve e laranja, ou pregado selvagem com toranja, aipo e avelãs. Fígado de pato com variações de maçã e creme azedo também mostra uma mão muito confiante na cozinha.

A elegante sala de jantar com painéis de madeira do restaurante exala classe e luxo do velho mundo, refletindo a história histórica do Adlon – os hóspedes anteriores incluíram Thomas Edison, Henry Ford e John D. Rockefeller.

Waku Ghin, Marina Bay Sands: Singapura

O chef japonês Tetsuya Wakuda fez seu nome na Austrália, mas também conquistou duas estrelas Michelin em Singapura desde 2017, graças ao seu restaurante Waku Ghin no Marina Bay Sands.

Os hóspedes podem escolher entre a sala de jantar, as áreas de jantar privativas ou a exclusiva Mesa do Chef, onde os melhores ingredientes japoneses são preparados à sua frente. Há também o bar, que serve saquês raros e mais de 100 coquetéis junto com a sua comida.

As iguarias podem incluir wasabi de Shizuoka ou ouriço-do-mar das águas frias de Hokkaido, escolhidos pelo chef Tetsuya, que tem poucos rivais em seu conhecimento de frutos do mar japoneses. Eles transformam-se em pratos como o camarão Botan marinado com ouriço-do-mar e caviar, ou simples mas deliciosos brotos de bambu grelhados com missô kinome com folhas de sansho moídas em uma nota cítrica.

É uma curta caminhada até os elevadores que levam você até a enorme variedade de quartos alojados nas três torres do Marina Bay Sands, que se tornaram um marco de Singapura – não apenas por causa da maior piscina de borda infinita do mundo que se estende por elas.

Marchal, Hotel d’Angleterre: Copenhagen, Dinamarca

Comer no Hotel d’Angleterre é uma ocasião histórica – já que o restaurante aqui remonta a 1755. Na verdade, o hotel começou como um restaurante, propriedade de Jean Marchal e Maria Coppy. A pousada mais tarde se expandiria e se transformaria no hotel de 92 quartos que agora o cerca – e no Marchal, inaugurado em 2013 e com uma estrela Michelin. Embora orgulhosamente francês no século 18, hoje o chef executivo Jakob de Neergaard intercala toques franceses com sua cozinha nórdica moderna.

Os visitantes podem ser tentados por uma impressionante seleção de caviar, ostras e jamon ibérico espanhol para iniciar uma refeição em grande estilo. As entradas incluem pregado dinamarquês cozido no vapor em champanhe, cogumelo chanterelle e torta de trufas e lagosta com creme de abacate e raiz-forte.

Depois da sobremesa, são 92 quartos à escolha. Para aqueles que realmente se divertem, a Royal Suite tem vista para o The Royal Theatre e tem uma lareira espetacular, perfeita para as noites frias dinamarquesas.

Memories, Grand Resort Bad Ragaz: Zurique, Suíça

No Memories, o chef Sven Wassmer recentemente instigou uma semana de quatro dias para dar à sua equipe um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isso significa que há ainda mais foco na execução e qualidade no almoço e no jantar – e valeu a pena, com o restaurante Swiss Alps passando de duas para três estrelas Michelin em outubro de 2022.

Com uma incrível abundância de produtos locais para brincar, a abordagem de Wassmer é menos é mais – ou, como ele diz, “quanto mais cozinho, mais deixo de fora”. Portanto, seu prato exclusivo de truta das águas próximas de Val Lumnezia é servido apenas com creme de leite queimado e abeto para um verdadeiro sabor dos Alpes.

Os clientes podem escolher entre menus de degustação de sete, nove ou 11 pratos, antes de se retirarem para a impressionante variedade de quartos do hotel. Se você precisar descansar, o spa é abastecido com água termal do adjacente Tamina Gorge.

Hibana por Koki, Capella Hanoi: Vietnã

Finalmente, para o Vietnã, onde a Michelin publicou seu primeiro guia em junho de 2023. Apenas quatro restaurantes receberam uma estrela extremamente cobiçada, incluindo Hibana by Koki no elegante Capella Hanoi.

O chefe de cozinha Hiroshi Yamaguchi é um mestre visionário do teppanyaki, a técnica que envolve cozinhar em um teppan (chapa de metal). Como sempre na culinária japonesa, os ingredientes são tudo.

Seus vegetais, frutos do mar, carnes e muito mais, meticulosamente obtidos, estão entre os melhores que o dinheiro pode comprar. Isso se traduz em pratos para os clientes, incluindo caranguejo Hokkaido perfeitamente preparado, lagosta espinhosa e carne bovina Yaeyama Kyori. Após o jantar, dirija-se ao seu quarto historicamente inspirado pelo designer Bill Bensley.

*Chris Dwyer é um escritor freelancer de gastronomia e viagens

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