5 lugares incríveis para incluir no seu roteiro pela Patagônia chilena

Lagos cristalinos com picos nevados ao fundo formam paisagens arrebatadoras em Torres del Paine; confira o que ver no parque nacional

Daniela Filomenodo Viagem & Gastronomia

Parque Nacional Torres del Paine, Chile

A Patagônia chilena é daqueles lugares únicos no mundo onde podemos nos deparar com a força da natureza em seu estado bruto e admirável. As paisagens deslumbrantes, incluindo picos nevados e lagos cristalinos, além da fauna e flora singulares, são melhor aproveitadas no Parque Nacional Torres del Paine, considerada Reserva da Biosfera pela Unesco.

A região de mais de 227 mil km² foi protagonista de episódios da quarta temporada do CNN Viagem & Gastronomia, em que percorremos cantinhos imperdíveis e nos hospedamos nos melhores hotéis do parque.

Recomendações

Apesar de aberto ao longo do ano, vale lembrar que o verão é a época mais recomendada para se visitar a região, assim como os meses de meia-estação. Mesmo assim, tenha em mente que o clima da Patagônia muda rapidamente, portanto roupas de chuva, vento e neve são mais do que recomendadas.

Com isso em vista, a entrada no parque para adultos custa US$ 35 para três dias e US$ 49 mais de três dias (entre R$ 174, 65 e R$ 244, 5), em que é recomendada a compra com antecedência.

A seguir, entre lagos, glaciar e lagunas em paisagens encantadoras, confira 5 locais imperdíveis de Torres del Paine:

  • Lago e Glaciar Grey

Percorrer o Glaciar Grey é um programa imperdível no Parque Torres del Paine. O Glaciar é a terceira maior extensão de gelo do mundo e tem um lago de mesmo nome, o Lago Grey, de 500 metros de profundidade.

Uma das maneiras mais práticas de percorrer o lago e admirar as formações de gelo é navegando por suas águas, atividade que pode ser agendada com agências de turismo.

O passeio dura cerca de três horas e nos permite chegar bem perto das geleiras, de cor azul intensa, e notamos também icebergs pelo caminho. A tripulação da embarcação pode até pescar alguns pedaços de gelo do lago para fazer um drinque.

Mas lembre-se de se agasalhar muito bem, já que os ventos são cortantes.

  • Laguna Amarga

Laguna Amarga é como espelho d’água com Maciço del Paine ao fundo / Picasa

A Laguna Amarga impressiona por ser como um imenso espelho d’água que reflete o Maciço del Paine. Os arredores resultam em um dos cenários mais belos do parque.

Se der sorte, os dias de sol são os mais proveitosos, já que o reflexo do maciço nas águas fica perfeito e vai mudando de acordo com a hora do dia.

A laguna pode ter inclusive algumas aves no seu entorno.

  • Lago Sarmiento

O Lago Sarmiento tem bordas que se assemelham a pequenas praias e chega-se ao local por trekking de média dificuldade.

Além de visuais arrebatadores do entorno, onde a natureza e o silêncio imperam, o lago é um rico exemplo de milhares de anos de geologia, já que as bordas são o lar de formações chamadas de trombolitos.

Estas formações remetem aos primórdios do planeta e são o resultado do depósito de cálcio e atividade de microorganismos dos mais antigos da Terra.

O lago recebe o nome do explorador espanhol Pedro Sarmiento de Gamboa, que chegou a ser governador das terras do Estreito de Magalhães no século 16.

  • Lago Pehoé

As águas cristalinas do Lago Pehoé incorporam uma cor azul brilhante em determinados momentos do dia e somos agraciados com uma beleza paisagística incomparável com o Maciço del Paine ao fundo.

Assim, é possível apreciar os famosos “chifres” de Los Cuernos del Paine, título dado ao conjunto de picos de granito pontiagudos que se erguem a mais de 2 mil metros de altura.

O lago concentra uma alta quantidade de minerais e fica próximo ao luxuoso hotel Explora Torres del Paine, que possui vistas privilegiadas para o local. Vale dizer que o parque nacional dispõe de alguns mirantes para podermos contemplar o Maciço del Paine de diferentes ângulos.

  • Lago Nordenskjöld

Outro ponto imperdível próximo aos Cuernos del Paine é o Lago Nordenskjöld. Ele nos proporciona paisagens lindíssimas para os picos e as cores da água, de um azul intenso, ajudam no deslumbramento.

Novamente, vale lembrar que o vento é intenso: no trajeto há placas com sinalização da velocidade dos ventos do dia – somos desaconselhados a realizar atividades se os ventos passarem os 80 km/h.