4 chefs brasileiros estão entre os 100 melhores do mundo; Alex Atala fica em 10º
Acabam de ser divulgados os vencedores da sexta edição do The Best Chef Awards; espanhol Dabiz Muñoz, do restaurante DiverXo, é o melhor pelo 2º ano consecutivo
A sexta edição do The Best Chef Awards, premiação que destaca os melhores chefs do mundo e realizada desde 2017, elegeu na noite dessa terça-feira (20), o madrilenho Dabiz Muñoz como o melhor chef do mundo.
No comando do DiverXo, restaurante com três estrelas Michelin na capital espanhola que aposta numa cozinha criativa e de vanguarda, o jovem chef já havia sido coroado como o nº 1 do mundo na edição passada. Desde o primeiro ano da premiação, o profissional espanhol nunca saiu do top 10.
Antes de abrir a própria casa, Muñoz ganhou experiência em Madrid e também em Londres, onde chegou a trabalhar no Nobu.
Segundo as considerações do The Best Chef Awards, ele “construiu uma reputação como um aventureiro pioneiro e criativo. Ainda na casa dos trinta anos, o chef surpreende continuamente com a sua abordagem única à cozinha”.
Brasileiros entre os 100 melhores
Além dele, o ranking com os 100 melhores chefs do mundo em 2022 também foi divulgado e quatro nomes brasileiros aparecem entre as escolhas.
Alex Atala, do D.O.M, em São Paulo, ficou na 10ª posição – o chef já chegou a figurar na quarta colocação do prêmio em 2017.
Na edição atual, Alberto Landgraf, que comanda o Oteque, no Rio de Janeiro, apareceu no 46º lugar.
Logo em seguida vem Manu Buffara, do restaurante Manu, em Curitiba, na 48ª colocação. Vale ressaltar que, também nesta terça-feira (20), a chef paranaense foi eleita a melhor chef mulher da América Latina pelo ranking Latin America’s 50 Best Restaurants.
Por fim, Helena Rizzo, que lidera o restaurante Maní, também na capital paulista, figurou na 100ª posição.
Além dos brasileiros, outros nove nomes da América do Sul também entraram para a lista. São eles: Virgilio Martínez, do Peru (15º lugar); Mauro Colagreco, da Argentina (22º); Rodolfo Guzman, do Chile (27º); Pía León, do Peru (50º); Augustin Balbi, da Argentina (61º); Leonor Espinosa, da Colômbia (69º); Paulo Airaudo, da Argentina (85º); Alvaro Clavijo, da Colômbia (86º) e Jaime Pesaque, do Peru (95º).
Confira o ranking completo no site oficial.
Votação
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O ranking dos melhores chefs do mundo é feito com base em uma lista prévia de 200 nomes, a qual contém um mix entre 100 chefs novatos e os 100 chefs considerados os melhores do mundo na edição passada.
A lista final é criada com base nos votos secretos dos atuais top 100 chefs, dos outros 100 candidatos e também com base nas escolhas de 150 profissionais ligados ao ramo gastronômico, como jornalistas, críticos e fotógrafos.
Os votos de maior peso são dos chefs, que representam 70% do resultado final, em que, segundo a premiação, é uma maneira de “homenagear seus pares”. Os chefs, porém, não podem votar neles mesmos.
A votação ocorre por pesquisa on-line, onde os membros recebem um link exclusivo com todo o processo. Cada pessoa pode votar em 10 chefs e o sistema de pontos é de 10 a 100. A votação se inicia em maio e os participantes possuem um mês para fazer suas escolhas.
A sexta edição da premiação foi sediada em Madrid e contou também com painéis e demonstrações gastronômicas entre os dias 18 e 20 de setembro.
