No clima da Copa: 11 comidas típicas de estádios brasileiros

De norte a sul, estádios do Brasil reservam iguarias peculiares que vão desde o clássico cachorro-quente até feijão tropeiro

Cachorro-quente simples, apenas com pão, salsicha e mostarda, é sucesso no Maracanã, no Rio
Cachorro-quente simples, apenas com pão, salsicha e mostarda, é sucesso no Maracanã, no Rio rawpixel.com

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Já é senso comum que o futebol é paixão nacional. Porém, além de toda a movimentação nos gramados, como os próprios jogos e tours guiados pelas áreas mais restritas dos estádios, outro amor entra em campo nas arquibancadas e arredores: a gastronomia.

A comida de estádio já faz parte da programação de se assistir uma partida ao vivo e o Brasil proporciona aos torcedores experiências recheadas de iguarias locais.

Quem diz isso são as próprias redes sociais: no Twitter, a página Comidas dos Estádios Brasileiros faz sucesso entre os mais ferrenhos torcedores, que compartilham fotos de comidas de estádios ao redor do país em dias de partidas.

O perfil, que acumula mais de 40 mil seguidores, tem inspiração em perfis similares estrangeiros, como Footy Scran, em inglês, e o Bucha My Tugão, em português.

É com base em uma pesquisa nas páginas do tipo que a plataforma sites-de-apostas.net elaborou uma lista com 11 tradicionais comidas de estádio no Brasil.

Assim, para entrar no clima da Copa, não é preciso ir longe. Confira abaixo alguns dos sabores típicos que podem ser encontrados fora dos gramados dos principais estádios nacionais:

São Paulo: sanduíche de pernil e cannoli

O sanduíche de pernil é um clássico em São Paulo que também vai além das fronteiras dos estádios: um dos mais famosos sanduíches do tipo na cidade é servido no Bar e Lanches Estadão, ícone das madrugadas na capital paulista.

Seja no Allianz Parque, no Morumbi ou na Neo Química Arena, é supercomum encontrar barraquinhas montando a iguaria ao redor dos portões dos estádios paulistanos.

Mas outra iguaria pode ser encontrada ainda pelo clube do Juventus na Rua Javari, na Zona Leste da cidade, onde o cannoli é um dos reis. O docinho italiano é como um tubo e é feito de massa frita com recheio doce ou salgado.

Rio de Janeiro: cachorro-quente

O cachorro-quente dos arredores do Maracanã tem nome: é da Geneal, marca que nasceu nos anos 1960 fazendo a iguaria apenas com pão, salsicha e mostarda.

Independente se você gosta com mais recheio ou não, o cachorro-quente da Geneal é um clássico na cidade e no estádio.

Manaus: cachorro-quente com cheddar e bacon

Já no norte do Brasil, a Arena da Amazônia possui sua própria variação do cachorro-quente, já que se adiciona ketchup, batata palha e uma grande quantidade de cheddar e bacon para arrematar.

Bahia: acarajé

O acarajé é uma das assinaturas da cultura baiana, então não é de se surpreender que o bolinho feito com a massa de feijão fradinho e frito no azeite de dendê seria uma das comidas mais solicitadas nos estádios da região.

Uma das formas mais conhecidas de se apreciar o acarajé é ainda recheá-lo com camarão e vatapá.

Belo Horizonte: feijão tropeiro

Prato tradicional da culinária mineira, o feijão tropeiro também invade o Mineirão, principal estádio de Belo Horizonte.

O “Tropeiro do Mineirão” é o pedido mais requisitado pelos torcedores do Cruzeiro e do Atlético-MG.

Porto Alegre: hambúrguer e pizza de calabresa

A capital do Rio Grande do Sul possui duas tradicionais comidas de estádio, uma para cada grande arena. O hambúrguer clássico é escolha dos torcedores da Arena do Grêmio, que já abrigou até uma hamburgueria dentro das dependências, a Hamburgueria 1903.

Já o Beira-Rio, lar do Sport Club Internacional, serve os famosos pedaços de pizza de calabresa por uma média de R$ 20.

Bragança Paulista: sanduíche de linguiça

Considerada a terra da linguiça, Bragança Paulista, no interior de São Paulo, tem a iguaria vendida no Estádio Nabi Abi Chedid, do Bragantino.

O local abriga o restaurante do Rosário, no piso inferior da arquibancada coberta, em que o cardápio é batizado com os nomes de ídolos do clube.

Florianópolis: pastel

O Estádio Orlando Scarpelli, casa do Figueirense,  na capital catarinense, tem como uma das pedidas mais famosas o bom e velho pastel, daqueles também típicos de feira.

A Pastelaria Keko, nas redondezas, é expert no assunto, onde carne e frango são os recheios que mais saem.

Goiânia: discos de carne

A capital do estado de Goiás tem o disco de carne como uma das peculiaridades em dias de jogo – restaurantes e lanchonetes da cidade também vendem a iguaria em dias regulares.

Eles consistem em um bolinho de carne empanado que é frito em formato de disco.