10 pontos turísticos no Livro dos Recordes que podem ser visitados
Qual o prédio mais alto do mundo? E o museu mais visitado? Países abrigam famosas atrações que batem expressivos e variados recordes; veja quais são eles e suas curiosidades
Com a primeira edição lançada em 1955, o Guinness World Records, conhecido como o Livro dos Recordes, tornou-se a maior referência no assunto em seus quase 70 anos de história. Ele nasceu com a ideia de ser um meio oficial para pessoas encontrarem informações e curiosidades sobre recordes que antes jamais tinham sido certificadas e reunidas.
Sabe aquelas questões típicas levantadas em conversa entre amigos que nunca tiveram uma resposta certa? Pois inúmeras delas passaram a ser encontradas ao longo do tempo em suas páginas – no banco de dados há mais de 60 mil recordes registrados. Dentre os mais variados tipos, atrações turísticas mundo afora garantem o seu espaço.
Você sabe qual é o museu mais visitado do mundo? E qual o menor país existente? Ou ainda a atração turística paga mais visitada? Abaixo, se prepare para descobrir essas e outras respostas, e, quem sabe, programar sua visita em algum dos recordistas do Guinness:
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Torre Eiffel (Paris, França)
A icônica Torre Eiffel, localizada em Paris, na França, soma dois recordes no Guinness. Inaugurada em 1889, ela é o ponto turístico pago mais visitado do mundo, atraindo entre 6 e 7 milhões de visitantes pagantes todos os anos.
Além disso, com cerca de 330 metros de altura, a mesma de um edifício de 81 andares, ela também recebe o título de estrutura de ferro mais alta existente.
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Museu do Louvre (Paris, França)
Ainda na Cidade Luz, outro ponto turístico recordista é o emblemático Museu do Louvre, que sustenta o título de galeria de arte mais visitada do mundo – em 2018, quando bateu o recorde, viu 10,2 milhões de turistas passarem por suas portas. Somente em 2022 foram 7,8 milhões de visitantes e em 2023 o museu foi um dos destaques de crescimento nas buscas do Google Maps.
Sua principal atração, é claro, é a “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci. Contudo, o local soma mais de 35 mil obras espalhadas por 72.735 m².
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Jardim do Palácio de Versalhes (Versalhes, França)
Em Versalhes, na França, os terrenos do Palácio de Versalhes foram criados por André Le Nôtre no final do século 17 para o rei Luís 14 em 800 hectares – o equivalente a 30.500 quadras de tênis.
O seu famoso jardim, conhecido por suas fontes, laranjais e bosques de árvores perfeitamente alinhadas, é considerado o maior jardim do mundo. Ele está disposto em uma área de 100 hectares, que conta também com esculturas de bronze e mármore espalhadas por sua extensão.
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Vaticano (Itália)
O Vaticano, localizado dentro de Roma, na Itália, carrega dois recordes. Ele é considerado o menor país do mundo, com uma população de 825 pessoas e território de 0,44 km².
A residência do Papa, por sua vez, localizada lá, quebra uma marca oposta: é o maior palácio religioso existente, com mais de mil quartos.
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Coliseu (Roma, Itália)
Finalizado em 80 d.C, o Coliseu, localizado em Roma, cobre 2 hectares e seu tamanho é equivalente a três campos de futebol.
É considerado não apenas o maior anfiteatro já construído como também o maior ainda em pé. No auge do Império Romano, 87 mil pessoas lotavam os quatro andares da arena para ver as lutas de gladiadores.
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Sagrada Família (Barcelona, Espanha)
Emblemático ponto turístico de Barcelona, na Espanha, a Sagrada Família, de Antoni Gaudí, ainda está inacabada, mas já é considerada a igreja Art Nouveau mais alta do mundo.
No dia 8 de dezembro de 2021, a inauguração de uma nova torre elevou a altura da basílica para 138 metros. Esta é uma das 18 torres monumentais, das quais apenas nove estão concluídas.
A mais alta, Torre de Jesus, que ainda não tem data de conclusão, está prevista para atingir 172,5 metros, o que tornaria esta a igreja mais alta de todas, passando a atual recordista, que é Luterana e está localizada em Ulm, na Alemanha, com sua torre de 161,5 metros de altura.
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Cataratas do Niágara (Canadá)
Localizada na fronteira com os Estados Unidos, as Cataratas do Niágara, no Canadá, recebem 22,5 milhões de visitantes por ano, sendo considerada a queda d’agua mais visitada do mundo.
São cerca de 169.900 m³ de água derramados sobre a cachoeira a cada minuto, atraindo turistas do mundo inteiro.
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Floresta Amazônica (América do Sul)
Considerada a maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica abrange nove países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Venezuela, Suriname e Guiana Francesa) e tem cerca de 6,5 milhões de km².
A floresta é sustentada pelo Rio Amazonas, que descarrega água a uma taxa de 340 mil m³ (12 milhões de pés cúbicos) a cada segundo, sendo considerado o maior rio em fluxo do mundo.
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Burj Khalifa (Emirados Árabes)
Em Dubai, nos Emirados Árabes, o Burj Khalifa é considerado atualmente o edifício mais alto do mundo, com impressionantes 828 metros de altura e 163 andares. Sua construção levou cinco anos e envolveu mais de 12 mil pessoas do mundo inteiro. Sua inauguração oficial foi em janeiro de 2010.
Quase 26 mil painéis de vidro cortados à mão foram usados no revestimento exterior do edifício, que é usado como residência, escritório e até hotel. Uma curiosidade: para limpar sua estrutura de cima para baixo são necessários três meses.
Para uma noção de comparação, ele tem o dobro da altura do Empire State Building, em NY, considerado por muito tempo o mais alto do mundo, e quase o triplo do tamanho da Torre Eiffel.
Os especialistas, entretanto, tem em vista que esse recorde pode ser batido em um futuro não tão distante por um rival do Oriente Médio. A Torre de Jeddah – anteriormente conhecida como a Torre do Reino – está atualmente em construção em Jeddah, na Arábia Saudita, e foi projetada para alcançar mil metros de altura (o que significa um aumento de cerca de 170 metros do atual recordista).
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Cavernas subaquáticas de Yucatán (México)
Exploradores da Península de Yucatán podem mergulhar no mais longo sistema de cavernas subaquáticas: o Sistema Sac Actun (Sistema de Caverna Branca) e Dos Ojos (“Dois Olhos”).
Essas cavernas conectadas têm um comprimento total de 371,95 km – quatro vezes o do Canal do Panamá. O acesso é feito através de buracos conhecidos como cenotes, que os maias acreditavam serem “portais” para o submundo e, onde diz a lenda, depositavam objetos sagrados.