Com turismo sustentável, Costa Verde se projeta como destino internacional
Para muito além de suas famosas ilhas, a Costa Verde do Rio de Janeiro investe no turismo sustentável, em sua rica história e na diversidade de atrações e opções de lazer, para cada dia mais reafirmar a sua vocação como um dos principais destinos do Brasil e atrair visitantes do mundo inteiro.
A Costa Verde do Rio de Janeiro é conhecida principalmente por suas muitas ilhas, praias de areia branca e biodiversidade exuberante. É onde o mar encontra as montanhas, repletas da mata Atlântica, destacando-se como um dos destinos imperdíveis do mundo.
Formada pelos municípios de Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba e Paraty, a região vem se destacando por uma série de ações que buscam preservar o patrimônio natural e cultural, aliado ao turismo sustentável, que oferece a experiência completa, que vai além das paisagens exuberantes.
“A Costa Verde é um dos destinos mais maravilhosos que nós temos no Brasil”, afirma Nilo Felix, subsecretário de Estado de Turismo do RJ. Ele fala com propriedade, afinal, é um grande conhecedor da região, por onde trabalhou e acompanhou o desenvolvimento por mais de 20 anos. “Aqui, acontece uma coisa magnífica, que é o encontro do mar com a montanha, mas não é qualquer montanha. Mais de 85% da vegetação nativa da Mata Atlântica na região está preservada. Estamos falando de uma área que oferece uma das mais belas paisagens do Brasil e que, ao mesmo tempo, exige um cuidado redobrado para preservação”, afirma Felix.
A preservação ambiental é um dos pilares para o desenvolvimento turístico da região. Segundo o subsecretário, a Costa Verde precisa de medidas consistentes de conservação para sustentar o fluxo turístico em equilíbrio com a natureza. “A sustentabilidade é a base do turismo por aqui. Temos o compromisso de proteger esse ecossistema, um dos mais importantes do país, sem deixar de oferecer aos visitantes uma experiência autêntica.”
Em cada município da região, ações específicas são implementadas para garantir que as belezas naturais estejam acessíveis ao turismo de forma responsável, e que as atividades locais respeitem o meio ambiente e a cultura da população nativa.
Em Angra dos Reis, a maior cidade da Costa Verde, os turistas são atraídos principalmente pela Ilha Grande e suas diversas opções de ecoturismo. Conhecida pelas águas verde-esmeralda e suas 365 ilhas (“Tem uma para cada dia do ano”, costuma brincar Felix), Angra é considerada um dos principais pontos de visitação da região.
A Ilha Grande, que recebe turistas em busca de praias de mar aberto como Lopes Mendes, que já ganhou diversos prêmios de “Praia Mais Bonita do Mundo” em publicações internacionais, oferece também diversas trilhas e atividades ao ar livre. “A Ilha Grande é, por si só, um atrativo que valoriza o contato direto com a natureza e possibilita o desenvolvimento de atividades de ecoturismo, como caminhadas e mergulho, que aproximam as pessoas da Mata Atlântica preservada”.
A região conta com infraestrutura que contempla desde o ecoturismo até o turismo histórico, com a Vila Histórica de Mambucaba, um local que ainda preserva construções do período colonial, além de atividades de esportes náuticos.
Além disso, é na região de Angra que estão alguns dos resorts mais procurados do país, além de condomínios de alto luxo.
Já Paraty é o município da Costa Verde que mais destaca a integração entre cultura e natureza, um aspecto que levou a cidade a ser reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco.
Com um centro histórico preservado e considerado uma das principais representações da arquitetura colonial brasileira, Paraty oferece uma rica combinação entre cultura, história e gastronomia. “Paraty tem um diferencial por ser um destino que também encanta pela gastronomia e pelo patrimônio cultural”, comenta Felix. “Hoje, Paraty é a quinta cidade do Brasil que mais recebe turistas ingleses e franceses. A cultura é muito desenvolvida, muito rica, o que atrai principalmente o turista europeu”.
Conhecida pela forte influência das culturas indígenas, africanas e portuguesas, a cidade é famosa pela produção de cachaça e pela tradicional Festa do Divino, que reflete a mistura cultural local. Além, é claro, da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), que atrai escritores, poetas, artistas e interessados do mundo inteiro.
A proximidade com a Mata Atlântica ainda permite o acesso às praias selvagens e reservas ecológicas, como o Parque Nacional da Serra da Bocaina e a Reserva da Joatinga, ambos com áreas de proteção que ampliam o ecoturismo na região.
Itaguaí, outro município da Costa Verde, também possui atrativos naturais e históricos que vêm ganhando visibilidade. A cidade oferece um cenário de ilhas, rios e trilhas na Serra da Calçada e na Rota da Independência, onde é possível conhecer parte do caminho histórico percorrido por Dom Pedro I para proclamar a Independência do Brasil. Felix observa que Itaguaí é um destino que aposta na união de cultura e aventura. “Itaguaí tem uma oferta turística que atende quem busca praias e ilhas, como a Ilha da Madeira e a Ilha de Itacuruçá, e também aqueles que buscam um turismo histórico e cultural, com trilhas históricas e paisagens que convidam ao turismo de aventura”, explica. Além disso, atividades como a pesca e a gastronomia baseada em frutos do mar são um atrativo que complementa a experiência do visitante.
Em Mangaratiba, o destaque fica para o conjunto de praias e cachoeiras que compõem o cenário natural. A cidade também é conhecida por suas celebrações locais, como o carnaval e eventos culturais que atraem moradores e visitantes ao longo do ano. “A força de Mangaratiba está no seu conjunto de belezas naturais e no patrimônio histórico-cultural, como os prédios coloniais e as igrejas centenárias que fazem parte do município”, diz Felix. Para ele, essa diversidade de atrações faz de Mangaratiba um destino interessante, tanto para quem busca lazer e entretenimento quanto para os que procuram contato com a história e cultura locais.
Toda a região da Costa Verde é também um grande polo do Turismo Náutico, já que conta com algumas das melhores Marinas do Brasil e destinos para ir de barco não faltam.
Apesar do cenário positivo, Felix alerta que a sustentabilidade da Costa Verde depende da manutenção de práticas que respeitem a natureza e preservem o equilíbrio da área. A região enfrenta desafios como a necessidade de melhorar a infraestrutura turística e o controle do fluxo de visitantes em áreas sensíveis. “Temos a responsabilidade de continuar investindo em projetos de preservação e infraestrutura para que o turismo seja uma força econômica que, ao mesmo tempo, respeita o meio ambiente e oferece uma experiência de qualidade aos visitantes.”
Com fácil acesso pela Rodovia Rio-Santos e opções de hospedagem que vão de campings a resorts cinco estrelas, a Costa Verde busca atender diferentes perfis de turistas que desejam explorar o litoral e as áreas preservadas de Mata Atlântica.
Em cada município, a combinação de atrações naturais e culturais é pensada para promover um turismo sustentável, que priorize o desenvolvimento local e a preservação ambiental. Ao destacar as iniciativas de preservação e promoção cultural, o subsecretário conclui: “A Costa Verde é um destino que reúne o melhor da natureza e da cultura do Rio de Janeiro, e queremos continuar oferecendo isso de forma sustentável e inclusiva.”
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