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    Twitter ocultará posts enganosos em situações de crises e conflitos

    Rede social iniciará aplicação da política em conflito da Ucrânia, antes de expansão para outras áreas

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    Twitter Brett Jordan/Unsplash

    Brian Fungdo CNN Business

    O​​ Twitter agora aplicará rótulos de advertência a – e deixará de recomendar – alegações identificadas como desinformação durante tempos de crise, informou a empresa na quinta-feira (19).

    A nova política de desinformação da rede social foi projetada para retardar a propagação de “fake news” virais durante desastres naturais, conflitos armados e emergências de saúde pública, anunciou a empresa.

    Por exemplo, a política proíbe alegações “demonstravelmente falsas” ou enganosas de crimes de guerra, relatórios falsos de eventos em meio a um conflito e falsas alegações sobre o uso de armas. Atenção especial será dada às contas afiliadas a governos ou agências estatais que fazem tais alegações, disse o Twitter.

    “Para determinar se as alegações são enganosas, exigimos verificação de várias fontes confiáveis ​​e disponíveis publicamente, incluindo evidências de grupos de monitoramento de conflitos, organizações humanitárias, investigadores, jornalistas e muito mais”, escreveu o chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth.

    A nova política surge no momento em que a guerra na Ucrânia está prestes a entrar em seu quarto mês e as alegações de crimes de guerra continuam aumentando.

    Na quinta-feira, a CNN informou que a empresa de segurança cibernética Mandiant disse que supostos atores russos e belarrussos alegaram falsamente que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky havia morrido por suicídio, parte de uma suposta operação de informação.

    Também ocorre em meio a uma batalha global contínua sobre o futuro da moderação de plataformas online, com autoridades na Europa buscando ampliar os padrões em torno da tomada de decisões de conteúdo das empresas de tecnologia e legisladores em muitos estados dos Estados Unidos buscando forçar as plataformas a moderar menos.

    A Suprema Corte dos EUA deve decidir em breve se uma lei do Texas que força as plataformas de tecnologia a parar de moderar os conteúdos de seus sites pode permanecer em vigor.

    O Twitter disse que seus esforços para criar uma política contra a desinformação de crise começaram no ano passado, antes da guerra na Ucrânia. Como parte de sua política, a empresa disse que define uma crise como “situações em que há uma ameaça generalizada à vida, segurança física, saúde ou subsistência básica”.

    Os tweets que são rotulados de acordo com a política podem permanecer no serviço, escreveu Roth, mas serão escondidos atrás de um rótulo notificando os espectadores de que as alegações “podem prejudicar as populações afetadas pela crise”.

    A política está sendo aplicada primeiro à guerra na Ucrânia e ao conflito armado em geral, mas logo se expandirá para outras áreas, informou Roth.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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