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    TikTok é a rede social mais usada por crianças e adolescentes de 9 a 17 anos

    Instagram vem logo em seguida; a pesquisa também revelou que 78% dos usuários nessa faixa etária utilizaram qualquer tipo de plataforma em 2021

    Tiago Tortellada CNN , em São Paulo

    Uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançada na terça-feira (16) revelou que 78% dos usuários de internet entre 9 e 17 anos acessaram algum tipo de rede social em 2021. Em 2019, esse índice era de 68%.

    No ano passado, a plataforma mais utilizada foi o TikTok, por 34% do grupo. Em segundo lugar ficou o Instagram, por 33%, e, em terceiro, o Facebook, por 11%.

    Os resultados também mostram que 93% das pessoas deste grupo utilizam a internet, o que corresponde a 22,3 milhões de pessoas. Os pesquisadores apontam que o maior crescimento neste aspecto aconteceu na região Nordeste e em áreas rurais, e que o celular foi a principal ferramenta para essa conexão, sendo o único dispositivo utilizado para 53% dos que responderam às questões.

    “Em 2021, 11,9 milhões de indivíduos nessa faixa etária viviam em domicílios com Internet, mas sem computadores; e 2,1 milhões de pessoas estavam em domicílios sem computador e sem conexão à rede”, destaca o texto.

    O levantamento, nomeado TIC Kids Online Brasil, foi conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

    Redes sociais

    O WhatsApp é plataforma em que as pessoas desta faixa etária mais têm perfis, e registrou um aumento de 10 pontos percentuais neste aspecto entre 2018 e 2021 — de 70 para 80% do grupo. Além disso, é a mais difundida entre todas as classes sociais.

    O Instagram também registrou um crescimento de 17 pontos percentuais no período — de 45% para 62% –, sendo o segundo aplicativo com mais perfis. O TikTok vem em seguida, com 58% de respostas afirmativas. Esta foi a primeira edição do levantamento em que o app de vídeos também foi pesquisado.

    No mesmo período de três anos, o Facebook registrou uma queda 66% para 51% de presença destas pessoas na rede, assim como o Snapchat, de 23% para 12%.

    O Twitter teve pequeno aumento, de 16% das pessoas com perfis na rede em 2018 para 17% em 2021.

    Plataformas com mais perfis em 2021*

    *no público entre 9 e 17 anos

    • WhatsApp – 80%
    • Instagram – 62%
    • TikTok – 58%
    • Facebook – 51%
    • Snapchat – 12%

    Conteúdo buscado

    O estudo também destacou que as atividades mais realizadas pelas crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos foram ouvir música e assistir a vídeos, programas, filmes ou séries. Deste grupo, 66% afirmou ter jogado online com outros jogadores.

    “Plataformas de criação e compartilhamento de conteúdo audiovisual estão entre as mais utilizadas por crianças e adolescentes”, aponta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

    Saúde e bem-estar

    Outro ponto perguntado no levantamento foi sobre a saúde, saúde mental e o emocional das crianças e adolescentes entre 11 e 17 anos. Segundo o estudo, 32% dos entrevistados afirmaram ter procurado ajuda para lidar com algo ruim que vivenciaram, ou para falar sobre suas emoções quando se sentiram tristes.

    A porcentagem das pessoas neste grupo que procuraram o suporte foi maior entre os mais velhos.

    Informações sobre alimentação, medicamentos, prevenção e tratamento de doenças, exercícios e meios para ficar em forma também foram assuntos pesquisados por estes menores. A saúde sexual e educação sexual também foram temas pesquisados para 21% do grupo.

    “Além de aspectos físicos, 29% dos entrevistados tiveram contato com informações sobre sentimentos, sofrimento emocional, saúde mental e bem-estar, e 38% acreditam que a Internet os ajudou a lidar com um problema de saúde”, destaca o texto.

    Foram ouvidas 2.651 crianças e adolescentes de todo o Brasil, assim como seus pais e responsáveis. As entrevistas ocorreram entre outubro de 2021 e março de 2022.

    Acompanhe outras notícias sobre o TikTok na CNN

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