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    Saiba como verificar se seus dados estão no vazamento de contas do Facebook

    Enquanto rede social não cria sistema oficial de monitoramento, site HaveIBeenPwned permite consultar se e-mail está entre os afetados

    Jordan Valinsky, da CNN

    No fim de semana, especialistas em segurança cibernética revelaram que cerca de meio bilhão de dados pessoais de usuários do Facebook foram violados, incluindo nomes completos, aniversários, números de telefone e localização.

    O Facebook disse que o vazamento maciço decorre de um problema de 2019, que já foi corrigido. Ainda assim, não há como recuperar esses dados. Mais de 30 milhões de contas nos Estados Unidos foram afetadas e a empresa não criou uma forma fácil para descobrir se seus dados fazem parte dos dados vazados.

    Mas um site de monitoramento, o haveibeenpwned.com, simplifica o processo de verificação inserindo apenas seu e-mail – por enquanto, esse é o único dado que ele verifica se está entre os roubados do Facebook.

    E essa é uma grande limitação: embora 533 milhões de contas do Facebook tenham sido incluídas no vazamento, apenas 2,5 milhões delas incluíram e-mails nos dados roubados. 

    Portanto, você tem menos de meio por cento de chance de aparecer na lista do Have I Been Pwned, embora tenha cerca de 20% de chance de ter sido hackeado se tiver uma conta no Facebook.

    O criador e especialista em segurança do HaveIBeenPwned, Troy Hunt, disse em sua conta no Twitter que está analisando a possibilidade de adicionar números de telefone aos campos verificados.

    “O valor principal dos dados é a associação de números de telefone a identidades; embora cada registro inclua telefone, apenas 2,5 milhões continham um endereço de e-mail”, disse o site de Hunt.

    Embora esses dados sejam de 2019, eles ainda podem ser valiosos para hackers e cibercriminosos, como aqueles que cometem roubo de identidade.

    O Facebook não respondeu imediatamente à CNN nesta segunda-feira (5) sobre se criará uma maneira de ver se suas informações vazaram.

    Donie O’Sullivan, da CNN, contribuiu para essa reportagem

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