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    Retrospectiva 2020: relembre as melhores invenções tecnológicas do ano

    Cães-robôs, 'máscara inteligente', carro voador e casa feita em impressora 3D estão entre os destaques da tecnologia de 2020

    Larissa Mauricio, , colaboração para a CNN Brasil

    Em um ano com o noticiário dominado pela pandemia do novo coronavírus, algumas inovações tecnológicas de 2020 podem ter passado batido para muitos de nós. Por conta disso, a CNN listou as melhores invenções deste ano, que podem revolucionar a forma como nos locomovemos, moramos, conversamos, comemos e muito mais.

    Relembre abaixo as maiores invenções tecnológicas do ano e as novidades que podem surgir nas prateleiras daqui a alguns:

    Carro voador

     

    Em agosto, a empresa japonesa Sky Drive Inc. realizou uma demonstração pública bem-sucedida daquele que pode ser o primeiro carro voador comercial. Comandado por um piloto, o carro, batizado de SD-03, decolou e circulou por cerca de quatro minutos. A previsão é que o produto seja lançado em 2023.

    Segundo a empresa, que utilizou o Campo de Testagem da montadora Toyota para a demonstração, o SD-03 é o menor veículo elétrico de decolagem e pouso vertical do mundo e ocupa o espaço de cerca de dois carros estacionados. Ele ainda possui oito motores para garantir a “segurança em situações de emergência”.

    Cães-robôs

     

    Os cães-robôs da Força Aérea dos Estados Unidos foram um dos maiores destaques tecnológicos de 2020. Em exercício realizado em setembro, os cães eletrônicos foram anunciados como parte do chamado Advanced Battle Management System (ABMS, ou Sistema de Gerenciamento de Batalha Avançado) do exército americano.

    Os robôs são chamados de Vision 60 UGVs, ou “veículos terrestres autônomos não tripulados” por seu fabricante, a Ghost Robotics, da Filadélfia. Ees têm inteligência artificial para detectar e combater ameaças aos recursos militares dos Estados Unidos no espaço e possíveis ataques ao território do país com mísseis ou outras armas.

    Diamantes de laboratório

    Mulher segurando diamante
    Na natureza, diamantes podem levar bilhões de anos para se formar
    Foto: REUTERS/Carlo Allegri

    Diamantes fabricados em laboratório não são novidade, mas os anunciados neste ano sim. Enquanto os de origem vegetal podem levar até bilhões de anos para se formar, uma equipe de cientistas na Austrália acelerou o processo para questão de minutos – e em temperatura ambiente.

    A equipe internacional de pesquisadores liderada pela Australian National University (ANU) e a RMIT University em Melbourne informou, em novembro, que criou dois tipos de diamante em temperatura ambiente usando alta pressão equivalente a 640 elefantes africanos. A criação desses diamantes empolgou, porque o mais duro deles, o Lonsdaleite, tem o potencial de ser usado para cortar materiais “ultra-sólidos” em locais de mineração, segundo os pesquisadores.

    ‘Máscara inteligente’ que traduz voz

     

    Se teve um acessório indispensável em 2020 este foi a máscara. Aproveitando o “boom” do item essencial do ano, uma startup japonesa criou uma “máscara inteligente” que torna mais fácil a comunicação e o distanciamento social. Conectada por bluetooth a um aplicativo de smartphone, a C-Face pode transcrever falas, ampliar e traduzir a voz do usuário em oito línguas diferentes.

    Para os criadores, a máscara ajudará a estimular uma distância maior entre as pessoas e evitar a transmissão da Covid-19. Desenvolvida no Japão após uma campanha de financiamento coletivo, o acessório é feito de plástico e silicone e tem um microfone integrado.

    Casa feita por impressora 3D

     

    Na Alemanha, a primeira casa do mundo feita com uma impressora 3D está sendo construída. Autossuficiente, a máquina responsável por tirar essa ideia do papel opera praticamente sozinha aplicando cimento e calculando todas as medidas.

    Os engenheiros responsáveis pelo projeto esperam que ela seja eficiente no consumo de energia e tenha forte isolamento acústico. Em apenas um dia e com o auxílio de duas pessoas, o piso do térreo da residência foi impresso. Da forma “convencional”, seriam necessários cinco dias e pelo menos seis pessoas.

    Carro elétrico – controlado pelo passageiro

     

    O carro elétrico não é novidade, mas a empresa chinesa Didi Chuxing, dona da 99 no Brasil, desenvolveu o primeiro deles que é pensado para corridas por aplicativo. O veículo permite que o passageiro controle, pelo app, a temperatura do ar-condicionado e o sistema de entretenimento.

    Já o motorista conta com sensores no volante e piloto automático para ajudar no dia a dia. Os testes começam este mês e a previsão é de que, até 2025, 1 milhão de veículos estejam circulando na China.

    Primeiro satélite 6G

     

    Enquanto o Brasil planeja a implementação do 5G, a China lançou, em novembro, o primeiro satélite do mundo equipado com a tecnologia 6G. A promessa é que a tecnologia garanta uma conexão 100 vezes mais rápida do que o 5G.

    De acordo com o canal estatal da China, país pioneiro no desenvolvimento da tecnologia 5G, o novo satélite poderá ser usado na construção de cidades inteligentes, prevenção de desastres naturais e proteção do meio ambiente.

    Bife ‘impresso’ em 3D

     

    Não há limites para a impressão 3D e a prova disso é a criação da startup israelense Redefine Meat, que planeja lançar impressoras 3D para produzir bifes à base de plantas em 2021. A ideia é uma tentativa de capturar uma fatia do mercado alternativo às carnes orgânicas.

    O “Alt-Steak”, como é chamado a carne “impressa”, será testado primeiro em restaurantes de luxo, mas a proposta da empresa é lançar suas impressoras 3D em escala industrial para distribuidores de carne já no próximo ano. As máquinas poderão imprimir 20 kg por hora e, eventualmente, centenas, a um custo menor do que a carne de verdade.

    Luva que traduz língua de sinais

    Luva traduz língua de sinais em discurso falado
    Luva contém sensores que percorrem os cinco dedos para identificar língua de sinais americana
    Foto: Ucla

    Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) desenvolveram uma luva que traduz língua de sinais para o discurso falado em tempo real. A expectativa é que o produto permita que pessoas com deficiência auditiva se comuniquem diretamente com qualquer outro indivíduo, sem a necessidade de um tradutor.

    A tecnologia contém sensores que percorrem os cinco dedos para identificar cada palavra, frase ou letra, conforme a língua de sinais americana. Esses sinais, então, são enviados por uma rede sem fios a um smartphone, que traduz cada um deles em palavras faladas no ritmo de uma por segundo.

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