Próxima missão lunar funcionará como trampolim para viagens para Marte, diz Nasa
Na apresentação desta quarta-feira (3), agência deu um panorama geral do programa Artemis 1


A Nasa apresentou, nesta quarta-feira (3) os planos da Artemis 1, missão lunar não-tripulada com a espaçonave Orion e o Sistema de Lançamento Espacial, e que, segundo a agência, funcionará como um “trampolim” para missões tripuladas em Marte.
“Através do programa Artemis, pousaremos a primeira mulher e a primeira pessoa negra na Lua, abrindo caminho para uma presença lunar de longo prazo e servindo como um trampolim para enviar astronautas a Marte”, disseram.
No webcast gratuito, transmitido pelos canais da Nasa, a agência disse que a “Artemis 1 preparará o cenário para as primeiras missões lunares tripuladas no futuro”.
Como já divulgado anteriormente, a decolagem deve acontecer entre 29 de agosto e 2 de setembro — não antes que isso.
O encontro, que começou por volta do meio dia, durou cerca de 1h. Na sexta-feira (5), outra transmissão deve apresentar o hardware da missão Artemis 1.
Segundo a Nasa, os participantes terão uma visão pessoal de maquetes de desenvolvimento, simuladores de design, operações de controle de voo e hardware em desenvolvimento para exploração lunar.
O voo de teste, que decolará nos próximos dias, faz parte do programa Artemis, missão que pretende levar os humanos de volta à superfície lunar até 2025.
Com vários objetivos, o teste da Artemis 1 deve incluir tentar observar como o escudo térmico da espaçonave Orion aguenta a alta velocidade e o calor que o foguete encontrará ao reentrar na atmosfera da Terra após retornar da Lua. As projeções da Nasa msotra quem que o voo deve durar 42 dias.
O foguete viajará a cerca de 39.429 quilômetros por hora e experimentará temperaturas metade do calor do Sol fora do escudo térmico, de acordo com Mike Sarafin, gerente da missão Artemis.
Isso é muito mais quente e rápido do que quando a espaçonave retorna da órbita baixa da Terra.
Outros objetivos incluem demonstrar as operações e os modos de voo do foguete e da espaçonave antes das missões tripuladas, recuperar o Orion depois de cair no oceano e completar a missão conforme planejado, disse Sarafin anteriormente.