Primavera em Marte tem avalanches, explosões de gelo e dunas; veja fotos
Hemisfério Norte do Planeta Vermelho está começando a sentir a alta das temperaturas e seus efeitos
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A primavera marciana envolve muitas rachaduras no gelo. Este pedaço de dióxido de carbono congelado de 20 metros de largura foi capturado em queda livre pela câmera HiRISE a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter da Nasa em 2015 • NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona
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À medida em que a luz brilha no gelo de dióxido de carbono em Marte, ela aquece suas camadas inferiores, que, em vez de derreter e virar um líquido, se transformam em gás. O gás acumulado eventualmente resulta em gêiseres explosivos que jogam leques escuros de detritos na superfície do planeta • NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona
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Às vezes, depois que gêiseres de dióxido de carbono entram em erupção de áreas cobertas de gelo em Marte, eles deixam marcas de erosão na superfície. Quando o gelo desaparece por volta do verão, essas longas marcas de erosão parecem as pernas de aranhas gigantes • NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona
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À medida que as temperaturas sobem, ventos poderosos surgem e esculpem profundas depressões na calota de gelo do polo norte de Marte. Algumas dessas depressões são tão longas quanto a Califórnia e dão ao polo norte marciano seus redemoinhos característicos • NASA/JPL-Caltech/MSSS
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Cercadas por geada, essas dunas marcianas no hemisfério norte de Marte foram capturadas de cima pelo Mars Reconnaissance Orbiter da Nasa usando sua câmera HiRISE em 8 de setembro de 2022 • NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona
Enquanto nós sentimos as altas temperaturas do verão aqui no Hemisfério Sul da Terra, o Hemisfério Norte do planeta Marte está adentrando sua primavera: as temperaturas começam a subir e o gelo que recobre o planeta está ficando mais fino, levando a avalanches e explosões de gás dióxido de carbono no solo.
Como a atmosfera do Planeta Vermelho é muito tênue, ela não permite que líquidos se acumulem na superfície de Marte. Ou seja, ao invés do gelo derreter gradualmente, ele sublima, se transformando em gás.
“Em Marte, tudo acontece com um estrondo”, explicou Serina Diniega, que estuda superfícies planetárias no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Você tem muitas rachaduras e explosões em vez de derretimento. Imagino que fique realmente barulhento.”
Através das câmeras e sensores do Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), lançado em 2005 pela Nasa, nós podemos dar uma olhada em como a paisagem do Planeta Vermelho muda conforme a chegada de uma nova estação marciana.
Veja com detalhes os registros feitos pela Nasa e sua explicação na galeria acima.