Ovo dourado: Vídeo mostra espécime sendo recolhido a 3,3 mil metros no fundo do mar
Pesquisadores encontraram cúpula durante expedição no Golfo do Alasca; segundo cientistas, achado tem origem biológica
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1 de 5Ovo dourado encontrado no fundo do mar
Crédito: Divulgação/NOAA Ocean Exploration, Seascape Alask -
2 de 5Ovo dourado foi coletado usando um coletor de amostras de sucção no veículo operado remotamente
Crédito: Divulgação/NOAA Ocean Exploration, Seascape Alask -
3 de 5Espécime sendo sugada do fundo do mar
Crédito: Divulgação/NOAA Ocean Exploration, Seascape Alaska -
4 de 5Momento em que "ovo dourado" chega em tanques após ser coletado do fundo do mar
Crédito: Divulgação/NOAA Ocean Exploration, Seascape Alaska -
5 de 5Após ser recolhido do fundo do mar, "ovo dourado" foi fotografado no laboratório do navio que participou da expedição
Crédito: Divulgação/NOAA Ocean Exploration, Seascape Alaska
Um vídeo divulgado pela NOAA Ocean Exploration, Seascape Alaska, responsável pela expedição que encontrou um intrigante “ovo dourado” no fundo do mar, mostra o momento em que o achado foi recolhido.
O espécime, que estava em rochas a 3,3 mil metros nas profundezas do oceano no Golfo do Alasca, nos Estados Unidos, foi coletado por um equipamento de sucção em um veículo operado remotamente, no dia 30 de agosto.
Embora saibam que o ovo dourado tem origem biológica, os pesquisadores ainda não sabem dizer a qual espécie ele está associado.
Isso significa que pode se tratar de uma espécie já conhecida pela comunidade científica, uma espécie desconhecida ou representar um estágio de vida desconhecido de uma espécie existente.
O achado em formato de cúpula tem pouco mais de dez centímetros de diâmetro, textura lisa e cor dourada.
“Provavelmente não entenderemos mais até que consigamos colocá-lo em um ambiente de laboratório onde possamos continuar a recorrer à experiência coletiva da comunidade científica, com ferramentas mais sofisticadas do que as que somos capazes de manter a bordo”, explicou Sam Candio, da NOAA Ocean Exploration, coordenador de expedição.
Os cientistas reforçam que a descoberta de novas espécies pode significar diversas oportunidades para o desenvolvimento tecnológico, incluindo melhorias para a vida humana.
“Novas espécies têm o potencial de revelar novas fontes de terapias médicas e vacinas, alimentos, energia e outros benefícios e conhecimentos sociais. Coletivamente, os dados e informações recolhidos durante esta expedição irão ajudar-nos a colmatar lacunas na nossa compreensão desta parte do planeta, para que possamos melhor geri-la e protegê-la”, disse Sam.
