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    Nova imagem do telescópio Euclid revela mais de 50 mil galáxias; veja

    Ferramenta que está há menos de um ano em órbita da Terra é capaz de capturar imagens quatro vezes mais nítidas do que telescópios terrestres

    Giovana Christda CNN

    O segundo lote de imagens obtidas pelo telescópio Euclid — lançado em julho de 2023 pela Agência Espacial Europeia (ESA) –, obtidas durante uma varredura de 24 horas, foram divulgadas pela organização. Mesmo mostrando cenários que já haviam sido registrados por outras ferramentas, as câmeras do novo instrumento astronômico superam as de outras ferramentas nos quesitos nitidez e possibilidade de abrangência da área do céu.

    As imagens prévias do telescópio capturaram 17 objetos astronômicos, desde nuvens de gás e poeira próximas da Terra até estrelas distantes. Em um dos registros conseguiu capturar 50 mil galáxias do Abell 2390, um tipo de aglomerado que contém enormes quantidades de massa — até 10 trilhões de vezes a do Sol –, sendo grande parte dela na forma de matéria escura.

    “As descobertas científicas associadas [aos registros] são impressionantemente diversificadas em termos dos objetos e distâncias observados. Elas incluem uma variedade de aplicações científicas e […] dão apenas uma dica do que o Euclid pode fazer”, diz Valeria Pettorino, cientista do projeto da ESA em comunicado à imprensa.

    A ferramenta que está há menos de um ano em órbita da Terra consegue capturar imagens quatro vezes mais nítidas do que telescópios terrestres e, juntamente com esse lote de registros de 24 horas, foram divulgados dados que revelam novas propriedades físicas do Universo.

    Objetivos do novo telescópio

    O Euclid faz parte de uma missão europeia com contribuições da Nasa e é operado pela ESA. Sua pesquisa principal tem como objetivo descobrir mais sobre a energia e a matéria escura e sobre a expansão do Universo, visando entender como e porque o espaço se apresenta como é hoje.

    Para isso, o telescópio irá mapear bilhões de galáxias, diferentes populações estelares e mais de um terço do céu para definir como os sistemas evoluíram através do tempo. A coleta de dados através do Euclid começou em fevereiro de 2024 e a previsão é de que o instrumento fique no céu por aproximadamente seis anos.