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    “NFT” é eleita a palavra do ano pelo dicionário Collins

    Sigla em inglês para "token não fungível" venceu concorrentes "cripto" e "metaverso"

    Jack Guyda CNN , em Londres

    NFT“, a abreviação em inglês de “token não fungível”, foi eleita a Palavra do Ano pela editora de dicionários Collins, superando os concorrentes “cripto” e o neologismo “cheugy”.

    Um NFT é “um certificado digital exclusivo, registrado em um blockchain, que é usado para registrar a propriedade única de um ativo, como uma obra de arte ou um colecionável”, de acordo com uma postagem do blog da Collins, publicada nesta quarta-feira (24).

    Atuando como assinaturas virtuais, os NFTs comprovam a autenticidade de uma obra de arte, já que o blockchain serve como prova incorruptível de propriedade, o que significa que obras de arte “originais” e seus proprietários podem sempre ser identificados por meio do blockchain, mesmo se uma imagem ou vídeo for amplamente replicado.

    Eles também fornecem escassez e, como resultado, o mercado de arte digital está em alta.

    Em março, uma obra de arte digital chamada “Everydays: The First 5000 days” foi vendida por US$ 69,3 milhões pela empresa Christie’s, tornando seu criador, o designer gráfico Mike Winkelmann, mais conhecido como Beeple, um dos artistas vivos mais valiosos do mercado de arte.

    A ideia de uma revolução digital também é capturada em outro candidato ao dicionário para a Palavra do Ano: “cripto“, abreviação de “criptomoeda“, dinheiro digital que está desafiando as formas tradicionais de dinheiro, de acordo com a editora Collins.

    A editora também citou “metaverso” em sua postagem no blog, após o anúncio do Facebook de que mudaria seu nome corporativo para Meta.

    Outras palavras selecionadas refletem a pandemia de coronavírus em andamento, como “duplo-vaxxed”, termo em inglês usado para definir quem recebeu as duas doses da vacina contra Covid-19, e “trabalho híbrido” constaram na lista.

    A “ansiedade climática” reflete a preocupação crescente com os danos que os humanos estão causando ao planeta, enquanto “neopronome” é uma forma de se referir a uma pessoa sem usar seu nome ou marcadores tradicionais de gênero, como “ele” e “ela”.

    Completando a lista, estão “Regencycore”, que é definida como uma estética da moda inspirada nas roupas da era georgiana vistas nas séries da Netflix “Bridgerton”, e “cheugy”, que é um neologismo usado para dizer que algo está desatualizado ou não é legal, uma mistura de “brega” com “cringe”.

    Em 2020, o dicionário Collins nomeou “lockdown” sua Palavra do Ano, por razões óbvias, e, no início deste mês, o dicionário Oxford ​​fez “vax” sua escolha para 2021.

    Definido como “um coloquialismo em inglês que significa vacina ou vacinação como substantivo e vacinar como verbo”, “vax” era relativamente raro até este ano, disse a empresa, que publica o Oxford English Dictionary.

    Em setembro, o termo “vax” apareceu com mais de 72 vezes mais frequência do que no ano anterior, disse o dicionário Oxford, que analisa o conteúdo das notícias para rastrear mudanças no idioma inglês.

    * Matéria traduzida. Leia a original aqui.

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