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    Nebulosa da Galinha Corredora surge deslumbrante no céu em nova imagem

    Nebulosa está a cerca de 6.500 anos-luz de distância da Terra; imagem é um mosaico formado por centenas de registros individuais

    Flávio Ismerimda CNN , São Paulo

    Uma nova imagem capturada por um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO) mostra a Nebulosa da Galinha Corredora, situada na constelação de Centauro, a cerca de 6.500 anos-luz de distância da Terra.

    O registro tem 1,5 bilhão de pixels e foi feito pelo telescópio VST, que pertence ao Instituo Nacional de Astrofísica da Itália e instalado pelo ESO no seu observatório no deserto do Atacama, no Chile.

    Nebulosas são tidas como grandes berçários de estrelas, já que acumulam poeira cósmica e hidrogênio oriundos de restos de estrelas que podem se aglutinar e dar origem a novas. Nessa lógica, a Galinha Corredora seria um berçário de grandes proporções, já ocupa uma área correspondente a 25 Luas cheias no céu.

    A imagem é resultado de um grande mosaico feito a partir de centenas de outras imagens separadas. Isso porque cada imagem individual foi obtida com o auxílio de filtros que deixam passar luz de diferentes cores. No final, elas precisaram ser combinadas para que o registro de toda a nebulosa fosse apresentado.

    Uma das estrelas que aparecem no registro é Lambda Centauri, que é a mais cintilante do centro da imagem. Ela é visível a olho nu da Terra e está muito mais próxima do que a própria nebulosa, a 470 anos-luz de nós.

    Maior telescópio do mundo

    Também do ESO, o ELT (Extremely Large Telescope, do inglês, telescópio extremamente grande) está sendo construído no topo do Cerro Armazones — montanha localizada no deserto do Atacama, no Chile.

    O equipamento está sendo construído no topo do Cerro Armazones — montanha localizada no deserto do Atacama, no Chile.

    O telescópio terá um espelho de 39 metros e será o maior do mundo para luz visível e para visão infravermelho. Os componentes, como outros espelhos e lasers, estão sendo produzidos por empresas na Europa e devem ser entregues ao ESO para avaliação e testagens.

    Veja também: Nasa apresenta novas imagens capturadas pelo telescópio James Webb

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