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    EUA tentam fazer novo pouso na Lua nesta quinta (22); saiba como assistir

    Módulo lunar "Odie" pode ser o primeiro norte-americano a chegar à Lua em cinco décadas

    Ana Beatriz Diasda CNN

    São Paulo

    Os Estados Unidos tentarão fazer um novo pouso na Lua nesta quinta-feira (22) com o módulo lunar Odysseus, o “Odie”, que embarcou em uma viagem histórica à superfície lunar. Se concretizada, esta seria a primeira alunissagem de uma nave espacial fabricada nos EUA em cinco décadas.

    O pouso está previsto para 19h49, no horário de Brasília, após mudanças de horário duas vezes por uma manobra realizada pelos controladores do voo, segundo anúncio da empresa Intuitive Machines, uma das responsáveis pela missão, na tarde desta quinta-feira.

    Será possível acompanhar o momento histórico em tempo real, por meio do streaming Nasa+. A transmissão também será realizada pelo canal de YouTube da agência a partir das 17h (veja o vídeo abaixo).

    O lançamento segue uma missão separada de pouso lunar dos EUA que falhou em janeiro. A Nasa intensificou o desenvolvimento de naves espaciais robóticas por meio de parceiros privados para avaliar o ambiente lunar e identificar recursos-chave – como a presença de água – antes de tentar devolver astronautas à Lua no final desta década.

     

    Odie decolou no topo de um foguete SpaceX Falcon 9 na madrugada de quinta-feira (15), do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida.

    Espera-se que a Lua, que orbita a cerca de 400.000 quilômetros de distância da Terra, dê a Odie um suave puxão gravitacional à medida que a sonda se aproxima, puxando o veículo em direção à sua superfície cheia de crateras.

    Até o momento, apenas China, Índia e Japão tiveram veículos de pouso suave na Lua no século XXI.

    A viagem de Odie à Lua pode ser considerada uma espécie de missão de reconhecimento, projetada para avaliar o ambiente lunar antes do plano atual da Nasa de retornar uma missão tripulada à Lua por meio do programa Artemis no final de 2026.

    *Com informações de Flávio Ismerim e Jackie Wattles, da CNN