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    Estação Espacial Internacional desvia para evitar lixo espacial, segundo a Rússia

    Provlemas com lixo espacial têm se tornado recorrentes

    Zahra Ullahda CNN*

    A Estação Espacial Internacional (ISS) teve que ajustar sua órbita para evitar colisão com detritos de um foguete dos Estados Unidos. Foi o que disse na última sexta-feira (26) Dmitry Rogozin, chefe da agência espacial russa Roscosmos, de acordo com a agência estatal russa de notícias TASS.

    “Há cinco minutos, a ISS evitou uma colisão com detritos espaciais dos Estados Unidos, os resíduos do foguete Pegasus”, disse Rogozin, segundo a TASS.

    Rogozin havia dito mais cedo naquela sexta-feira que a manobra para desviar dos destroços do foguete, lançado em 1994, estava planejada para as 10:58 (horário de Moscou). A órbita precisou ser reajustada pelos propulsores do cargueiro espacial Progress MS-18, acoplado à estação espacial.

     

    Nesta semana, a NASA adiou uma caminhada espacial, originalmente agendada para terça-feira (30), após receber um alerta contra destroços da Estação Espacial Internacional. Poucas horas antes do horário que havia sido previsto para a caminhada dos astronautas do lado de fora da ISS, a agência disse via Twitter que “devido à falta de oportunidade de avaliar adequadamente os riscos” ela havia decidido adiar a caminhada espacial.

    Naquele momento, não estava claro se o alerta estava relacionado aos detritos espaciais gerados por um teste de míssil anti-satélite realizado duas semanas antes pela Rússia. O teste obrigou os tripulantes da ISS a voltarem para dentro da nave espacial por motivos de segurança.

    A caminhada espacial de seis horas e meia acabou acontecendo depois, na quinta-feira (2), com os astronautas da NASA Thomas Marshburn e Kayla Barron, que substituíram uma antena de comunicação estragada, entre outras tarefas.

    A caminhada de quinta-feira foi a 245ª realizada para montar, manter e aprimorar a estação espacial, que funciona continuamente há 21 anos como um centro de órbita terrestre baixa.

    * Ashley Strickland, da CNN, contribuiu para esta matéria.

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