Os conservacionistas podem usar o mapa para avaliar quais áreas têm maior potencial. Por exemplo, uma área de restauração perto de um habitat existente poderia ajudar a população a crescer se estiver ligada por corredores de vida selvagem ou esforços de reflorestação, diz Sanderson.

Lançado no início deste ano, o código do sistema de mapeamento é de código aberto, portanto “com modificações adequadas, este modelo poderia ser aplicado a outras espécies”, diz ele, acrescentando que grupos da Wildlife Conservation Society (uma das organizações que forneceram financiamento para o projeto) já estão trabalhando em mapas semelhantes para animais vulneráveis ​​e ameaçados, incluindo leões, onças e bisões.

Quando Sanderson começou a trabalhar na conservação dos tigres, há décadas, “havia muitas previsões de que não haveria mais tigres na natureza”, diz ele. Agora, porém, “estamos muito longe disso, o que é algo notável”.

O sistema de mapeamento mostra o verdadeiro potencial para a conservação dos tigres, o que lhe dá otimismo para o futuro, diz Sanderson. “Podemos virar a esquina na conservação dos tigres.”