Concurso mundial de fotografia da Sony revela os vencedores de 2021; veja fotos
Uma das premiações de maior destaque no mundo, o Sony World Photography Awards premiou os melhores fotógrafos e revelou os melhores trabalhos produzidos
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A premiação fotográfica Sony World Photography Awards anunciou os vencedores de sua competição de 2021 nesta quinta-feira (15). Fotógrafos de todo o mundo foram premiados em mais de dez categorias.
O documentarista e fotógrafo britânico Craig Easton foi nomeado Fotógrafo do Ano e premiado com US $ 25.000 (mais de R$ 140 mil) pela série de fotografias em preto e branco intitulada “Bank Top”, que revela por meio de retratos humanísticos de pessoas desconhecidas uma pequena comunidade em Blackburn, na Inglaterra.
A fotógrafa zimbabuense Tamary Kudita foi nomeada Fotógrafa do Ano, na categoria aberta, que homenageia imagens individuais, e recebeu US $ 5.000 (cerca de R$ 28 mil) por sua foto intitulada “African Victorian”.
Veja algumas das fotografias premiadas neste ano:
- 1 de 10Craig Easton venceu a categoria Fotógrafo do Ano por seu série de retratos em preto e branco intitulada 'Bank Top' Crédito: Craig Easton/Sony World Photography Awards 2021
- 2 de 10Tomáš Vocelka venceu o Sony World Photography Awards na categoria Arquitetura e Design Crédito: Tomáš Vocelka/Sony World Photography Awards
- 3 de 10Simone Tramonte venceu o Sony World Photography Awards na categoria Meio Ambiente Crédito: Simone Tramonte/Sony World Photography Awards
- 4 de 10Pubarun Basu venceu o Sony World Photography Awards na categoria Composição e Design Crédito: Pubarun Basu/Sony World Photography Awards
- 5 de 10Mark Hamilton Gruchy venceu o Sony World Photography Awards na categoria Criativo Crédito: Mark Hamilton Gruchy/Sony World Photography Awards
- 6 de 10Majid Hojjati venceu o Sony World Photography Awards na categoria Paisagem Crédito: Majid Hojjati/Sony World Photography Awards
- 7 de 10Luis Tato venceu o Sony World Photography Awards na categoria Vida Selvagem Crédito: Luis Tato/Sony World Photography Awards
- 8 de 10Laura Pannack venceu o Sony World Photography Awards na categoria Porfólio Crédito: Laura Pannack/Sony World Photography Awards
- 9 de 10Coenraad Heinz Torlage venceu o Sony World Photography Awards na categoria Estudante de Fotografia do Ano Crédito: Coenraad Heinz Torlage/Sony World Photography Awards
- 10 de 10Anas Alkharboutli venceu o Sony World Photography Awards na categoria Esporte Crédito: Anas Alkharboutli/Sony World Photography Awards
Série ‘Bank Top’
Em 2007, uma série de documentários investigativos da BBC relatou as divisões em Blackburn que deixaram residentes brancos locais e muçulmanos asiáticos levando “vidas separadas”. Dez anos depois, a emissora britânica afirmava que a cidade estava “ainda mais dividida”.
Em resposta aos relatos da mídia retratando a cidade como a “mais segregada” da Grã-Bretanha, o Blackburn Museum & Art Gallery convidou artistas e escritores a colaborarem diretamente com os moradores do local para retratar autenticamente sua rotina, disse a Organização Mundial de Fotografia, que faz parte do Sony World Photography Awards, disse em um comunicado à imprensa.
Junto com o escritor Abdul Aziz Hafiz, Easton se concentrou no bairro de Bank Top, criando o projeto “para entender as divisões que esse tipo de linguagem pode criar. Essa narrativa ‘eles e nós'”, disse Easton por e-mail.
“O que realmente encontramos foi um lugar de congregação, onde pessoas de todas as partes do mundo se reuniram, por muitas décadas, e criaram uma comunidade vibrante, e que continua a acolher os recém-chegados em solidariedade”, relatou o fotográfo.
‘African Victorian’
![Tamary Kudita Sony World Photography Awards Tamary Kudita Sony World Photography Awards](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/33210_DF6B94538847E715.jpg)
Também desafiando os estereótipos, “African Victorian” de Kudita, retrata uma mulher negra em um vestido escuro em estilo vitoriano olhando para a câmera enquanto segura utensílios de cozinha tradicionais do povo Shona, do Zimbábue.
A imagem reflete a própria herança dupla de Kudita e é uma alusão à sua ancestralidade Shona e à cultura ocidental.
“Meu trabalho visa mostrar que a história pode ser narrada de várias maneiras”, explicou ela. “Minha esperança é mostrar que, além de complexa, a experiência africana é uma tapeçaria tecida em tempo real por cada um de nós.”
(Este texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)