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    Como funcionam os termômetros de mercúrio e por que foram proibidos

    Líquido no interior dos objetos, além de ser tóxico para a saúde, gera poluição no meio ambiente quando espalhado

    Giovana Christda CNN

    O termômetro de mercúrio foi proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta terça-feira (24) em todo o território brasileiro. Além dos potenciais danos que causa na saúde, os objetos foram banidos pela poluição que o perigoso agente tóxico deixa no meio ambiente quando descartado.

    A vantagem desse tipo de medidor é não precisar de baterias, entretanto seu líquido no interior é um metal que pode apresentar perigo caso ele quebre e se espalhe pelo ambiente.

    Para funcionar, o termômetro usa da propriedade física da dilatação térmica. De acordo com o site do Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc), “quando a temperatura de um corpo varia, isso altera a agitação das partículas que o formam, modificando a dimensão desse corpo”.

    Então, quando uma pessoa está com febre, o mercúrio que fica dentro do objeto aumenta de tamanho, subindo na coluna de medição.

    Se não está, a temperatura baixa de quem está com ele em baixo do braço faz com que o líquido diminua na escala de temperatura.

    Esse tipo de termômetro entrou em desuso desde 2020, a partir de uma iniciativa de Organização Mundial da Saúde (OMS) com a assinatura da Convenção de Minamata sobre Mercúrio.

    O documento prevê a eliminação gradual de termômetros de febre e dispositivos de pressão arterial que contenham mercúrio e o Brasil foi signatário do acordo.

    A OMS explicou que o metal “é tóxico para a saúde humana, representando uma ameaça particular ao desenvolvimento da criança no útero e no início da vida”.

    Além disso, o contato com o mercúrio pode causar danos cerebrais, neurológicos, renais e ao sistema digestivo.

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