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    Comissão da UE pede que mais países do bloco proíbam chinesas Huawei e ZTE das redes 5G

    Diretrizes da União Europeia adotadas há dois anos exigem que os 27 Estados membros avaliem o perfil de risco dos fornecedores em nível nacional ou do bloco e restrinjam ou proíbam fornecedores 5G de alto risco

    Matheus Andrade, especial para a AE, do Estadão Conteúdo

    O Comissário para Mercado Interno da União Europeia, Thierry Breton, pediu nesta quinta-feira (15), que mais países do bloco se juntem aos dez que já restringiram ou proibiram as chinesas Huawei e ZTE de suas redes de telecomunicações 5G, citando riscos à segurança coletiva do bloco.

    Em comunicado, Breton argumentou que os movimentos neste sentido estão muito lentos, e que isso representa um grande risco, pois cria uma grande dependência para a UE e sérias vulnerabilidades.

    As diretrizes da União Europeia adotadas há dois anos exigem que os 27 Estados membros avaliem o perfil de risco dos fornecedores em nível nacional ou do bloco e restrinjam ou proíbam fornecedores 5G de alto risco de partes centrais de suas redes de telecomunicações.

    “Hoje, os Estados-Membros concordaram por unanimidade com o segundo relatório sobre a implementação de segurança 5G. Congratulamo-nos com este relatório. Com base nisso, a Comissão acaba de publicar uma comunicação confirmando que as decisões tomadas por alguns Estados-Membros de restringir ou excluir completamente a Huawei e a ZTE das suas redes 5G são justificadas e estão em conformidade”, afirmou Breton.

    “Conseguimos reduzir ou eliminar nossas dependências em outros setores como o de energia em tempo recorde, quando muitos pensavam ser impossível. A situação com o 5G não deveria ser diferente: não podemos nos dar ao luxo de manter dependências críticas que podem se tornar uma ‘arma’ contra nossos interesses”, afirmou o comissário.

    “Seria uma vulnerabilidade muito crítica e um risco muito sério para nossa segurança comum. Apelo, portanto, a todos os Estados-Membros da UE e operadores de telecomunicações para que tomem as medidas necessárias sem demora”, concluiu.

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