“Cometa do século”: veja fotos da passagem do astro pela Terra
Corpo celeste atingiu o ponto mais próximo do nosso planeta neste fim de semana
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Cometa Tsuchinshan Atlas visto da Serra Gaúcha em 16 de outubro de 2024; na imagem é possível ver uma “anti-cauda” do cometa, fenômeno que ocorre quando a Terra passa pelo plano orbital do cometa e a poeira deixada para trás é iluminada pelo Sol
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Cometa C/2023 A3 Tsuchinshan–ATLAS capturado da Estação Espacial Internacional junto às luzes da aurora boreal • Matthew Dominick/NASA via CNN Newsource
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"Cometa do século" visto do Alma Observatory, localizado no Deserto do Atacama, no Chile, em 29 de setembro • Sergio Otarola
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"Cometa do século" visto do Alma Observatory, localizado no Deserto do Atacama, no Chile, em 28 de setembro • Sergio Otarola
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"Cometa do século" visto do Rio Grande do Sul pouco antes do amanhecer de 28 de setembro • Gabriel Zapaprolli
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Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) visto sobre o morro das Furnas em Torres, no Rio Grande do Sul • Gabriel Zapaprolli
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Foto tirada na madrugada de 30 de setembro mostra o cometa nascendo no horizonte na região da Praia Grande em Santa Catarina • Gabriel Zaparolli
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Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) visto da Estação Espacial Internacional enquanto o astro passava acima do Oceano Pacífico Sul a sudeste da Nova Zelândia, pouco antes do nascer do sol em 28 de setembro de 2024 • NASA/Matthew Dominick
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Fotografia do "cometa do século" tirada por astronautas da Estação Espacial Internacional em 19 de setembro • NASA
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O cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS), apelidado de “cometa do século” pelo seu brilho, ainda está visível no céu noturno, mas já começa a se afastar da Terra.
O corpo celeste atingiu seu ponto de maior proximidade com o nosso planeta na noite de sábado (12). O “cometa do século” esteve visível a olho nu do Brasil no final do mês de setembro, pouco antes do amanhecer. Após sua passagem pelo Sol, que deixou o cometa ofuscado no início do mês de outubro, ele voltou a aparecer próximo ao horizonte, desta vez visível logo após o pôr-do-sol.
O apelido do cometa foi dado após previsões iniciais apontarem seu alto potencial de brilhar no céu noturno. Embora o valor que o brilho máximo do cometa pode atingir seja incerto, ele é comparável ao cometa Hale-Bopp, de 1997, que se consolidou como um dos mais brilhantes do século 20.
O C/2023 A3 foi descoberto no ano passado pelo Observatório Chinês de Tsuchinshan e, posteriormente, confirmado pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System).
Como observar o “cometa do século”?
O cometa deve ficar visível a olho nu em todo o Brasil novamente, mas é recomendado que o observador esteja em um lugar distante das luzes cidade, onde o céu noturno fique escuro, com o horizonte oeste completamente livre.
Para conseguir encontrar o C/2023 A3, basta olhar para o céu logo após o pôr-do-sol, na direção oeste (a mesma que o Sol se põe) e procurar pelo cometa próximo às constelações de Serpente e Ofiúco.
O astrônomo Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Unesp, aponta que, mesmo que o cometa fique visível a olho nu, isso depende muito das condições do local onde está o observador. O uso de binóculos ou de um telescópio pode facilitar a observação.
O maior desafio é encontrar um ponto de observação no qual seja possível ver a linha do horizonte livre de prédios, construções ou montanhas na direção oeste. A poluição, as luzes da cidade ou a presença de nuvens também podem atrapalhar.
Rodolfo Langhi também aponta que, mesmo que o cometa não esteja visível a olho nu, a câmera do celular em modo noturno pode conseguir captá-lo.
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