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    Cometa descoberto pela Nasa passará mais perto da Terra nesta quinta-feira (14)

    Corpo celeste terá aproximação de 270 milhões de quilômetros, sem apresentar risco de colisão

    O cometa K2 fará sua maior aproximação do planeta Terra em 14 de julho
    O cometa K2 fará sua maior aproximação do planeta Terra em 14 de julho Nasa

    Ada Van Deursenda CNN*Carolina Ferrazda CNN

    O cometa K2, descoberto em 2017 pela Nasa, passará bem perto da Terra ao longo desta quinta-feira (14), segundo Marcelo Schappo, doutor em Física e professor do Instituto Federal de Santa Catarina.

    Estima-se que o tamanho do K2 seja de 18 quilômetros de núcleo, enquanto sua “cabeleira ou coma” — que é uma nuvem em volta do núcleo — possui o diâmetro de 130 mil quilômetros.

    Já a cauda, que é a extensão total, tem cerca de 800 mil quilômetros, semelhante à distância entre a Terra e a Lua em três vezes.

    O que chamou a atenção no caso do K2 é que na época em que foi descoberto, era considerado o cometa mais longe do Sol em atividade.

    Perturbações gravitacionais na nuvem de origem do cometa podem ter feito com que ele  tenha desviado da sua trajetória e se aproximado da Terra.

    A maioria desses objetos astronômicos vem do que chamamos de “Nuvem de Oort” — o que é o caso do K2.

     

    Essa nuvem é a última camada do Sistema Solar e composta por bilhões até trilhões de corpos celestes que orbitam ao redor do Sol. Por alguma mudança gravitacional, a Nuvem de Oort pode causar o deslocamento desses cometas e asteroides para a parte central do Sistema Solar — o que os aproxima dos planetas, como por exemplo a Terra.

    Qual será a distância da Terra?

    Estima-se que ele atingirá cerca de 270 milhões de quilômetros de distância da Terra, não havendo qualquer risco de colisão com o nosso planeta. Como as distâncias são enormes, o K2 deve ter levado cerca de milhões de anos para chegar tão próximo do nosso Sistema Solar.

    A previsão é para que o K2 passe próximo ao Sol em 19 de dezembro. O retorno dele à Terra seria só daqui a milhares de anos, mas Marcelo afirma que só terá certeza disso a partir da trajetória de saída dele.

    *sob supervisão de Giulia Alecrim