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    China nega que foguete com previsão de cair na Lua tenha sido de missão de 2014

    O Ministério das Relações Exteriores da China negou que o foguete prestes a atingir a Lua faça parte de detritos de uma missão lunar chinesa feita há 7 anos

    A Lua, satélite natural da Terra
    A Lua, satélite natural da Terra Marcello Casal JrAgência Brasil

    Emily ChowRyan Wooda Reuters

    Em Pequim

    O Ministério das Relações Exteriores da China negou nesta segunda-feira (21) uma reportagem dos Estados Unidos de que um foguete antigo, com previsão de cair no lado oculto da Lua no próximo mês, seja detritos de uma missão lunar chinesa de 2014.

    O foguete, que deve cair na Lua em 4 de março, foi inicialmente identificado por um pesquisador independente como um estágio de foguete Falcon usado da SpaceX de Elon Musk.

    No entanto, no início deste mês, a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos EUA (Nasa) disse que sua análise mostrava que o objeto provavelmente seria o foguete de reforço da missão chinesa Chang’e 5-T1 lançada em 2014.

    A China lançou a nave espacial Chang’e 5-T1 não tripulada para a Lua em outubro de 2014 em um foguete Longa Marcha 3C, que tem três estágios.

    A missão era testar a capacidade da cápsula da espaçonave de reentrar na atmosfera da Terra. A cápsula pousou de volta na Terra no mesmo mês.”De acordo com o monitoramento da China, o Chang’e 5 (foguete) entrou com segurança na atmosfera da Terra e queimou completamente”, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, quando perguntado por repórteres se o objeto era da missão chinesa.

    A viagem de quase uma década do suposto foguete impulsionador reacendeu a discussão sobre detritos espaciais e quem é legalmente responsável por rastrear lixo flutuando fora da atmosfera da Terra.

    “A China segue a lei internacional para o desenvolvimento de assuntos espaciais e protegerá o desenvolvimento de longo prazo das atividades do espaço exterior e realizará consultas mais amplas com os lados relevantes”, disse Wang.