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    Austrália proíbe TikTok em dispositivos do governo federal

    Decisão coloca o país em linha com seus aliados da aliança de inteligência Five Eyes

    Chris Lauda CNN

    A Austrália se juntou a outros países ocidentais na proibição do uso do TikTok em dispositivos governamentais, já que o aplicativo de vídeo de propriedade chinesa está sob pressão crescente por alegações de que apresenta uma preocupação à segurança.

    O procurador-geral Mark Dreyfus anunciou a proibição nesta terça-feira (3) depois de receber conselhos de agências de inteligência e segurança, dizendo que a diretiva seria imposta “assim que possível”.

    A decisão coloca a Austrália em linha com seus aliados da aliança de inteligência Five Eyes – os EUA, Grã-Bretanha e Canadá já anunciaram restrições semelhantes, enquanto o parlamento da Nova Zelândia também ordenou que o aplicativo fosse removido de todos os dispositivos com acesso ao legislativo.

    A Noruega e o Parlamento Europeu tomaram medidas semelhantes e, na semana passada, a Otan proibiu os funcionários de baixar o aplicativo em dispositivos fornecidos pela organização.

    Até agora, não há evidências de que o governo chinês tenha acessado os dados de usuários do aplicativo e nenhum governo promulgou uma proibição mais ampla direcionada ao TikTok em dispositivos pessoais.

    No entanto, o governo Biden ameaçou fazer isso nos Estados Unidos, a menos que os proprietários chineses do aplicativo, Bytedance, concordem em dividir sua parte na plataforma de mídia social.

    O governo dos EUA está preocupado que a China possa usar suas leis de segurança nacional para acessar a quantidade significativa de informações pessoais que o TikTok, como a maioria dos aplicativos de mídia social, coleta de seus usuários no país.

    Durante uma audiência de alto nível no Congresso sobre o assunto, o CEO da TikTok, Shou Zi Chew, foi questionado sobre os supostos laços da empresa de tecnologia com o governo chinês.

    Chew disse que o governo chinês nunca pediu seus dados ao TikTok e que a empresa recusaria tal pedido.

    Por sua vez, o Ministério do Comércio da China disse que “se oporia firmemente” a qualquer decisão que resulte na venda forçada do TikTok, acrescentando que isso “prejudicaria seriamente” a confiança dos investidores globais nos Estados Unidos.

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