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    Apps em alta no Brasil: o que os usuários mais baixam e utilizam?

    Aplicativos de encontro e de redes sociais dominam o 1° lugar; confira quais são as outras posições

    Bárbara Carvalhocolaboração para a CNN

    Quais aplicativos não podem faltar em sua vida? Redes sociais, streaming de vídeos e músicas, jogos, deliveries, banco ou todos juntos? Presente na vida dos brasileiros, alguns apps são mais utilizados pela maioria do país, mas são os aplicativos de encontros e redes sociais que dividem o primeiro lugar.

    A informação é da pesquisa “Brazil Consumer Expectations of Mobile App Security”, feita pela Appdome e a Open Worldwide Application Security Project (OWASP), obtida com exclusividade pela CNN; A pesquisa reúne os aplicativos mais utilizados pelos brasileiros em 2024.

    Segundo os organizadores da pesquisa, os aplicativos de encontros e as redes sociais em primeiro lugar revelam tendências significativas sobre o comportamento digital e social dos brasileiros, que podem ser explicados pela crescente busca das pessoas por novas maneiras de se relacionar e criar conexões pessoais, empresariais ou amorosas de forma online e digital, de olho na facilidade e conveniência que a tecnologia oferece, substituindo ou complementando as interações tradicionais.

    Já o segundo lugar é ocupado pelos bancos digitais. Além disso, o uso de carteiras digitais e fintechs segue crescendo e oferecendo alternativas práticas e acessíveis para gerenciar finanças e fazer compras online.

    Por fim, os apps de mobilidade e entrega continuam em alta. Com a vida cada vez mais corrida, serviços como Uber, 99 e iFood são escolhas de grande parte do público.

    A pesquisa também aponta que 84,5% dos brasileiros preferem usar aplicativos móveis para realizar compras, um número 53% superior à média global.

    Tipos de aplicativos mais usados pelos brasileiros

    1. Redes sociais (Whatsapp, Instagram, Facebook, Tiktok, Tinder, Bumble, entre outros) – com 56,9% de preferência pelos usuários;
    2. Aplicativos de banco, investimentos e carteiras digitais – 47,9% e 42,4%; e
    3. Aplicativos de entrega de comida (iFood) e jogos móveis/apostas – 41,2% e 34,1%, respectivamente.

    Tom Tovar, CEO e co-fundador da Appdome, contou à CNN como os usuários podem identificar se um aplicativo é seguro antes de baixá-lo em seus dispositivos.

    “Antes de baixar um aplicativo, 96,7% dos brasileiros buscam informações sobre as medidas de segurança e privacidade adotadas pelas marcas, segundo pesquisa recente da Appdome. Isso faz com que as avaliações nas lojas de aplicativos sejam uma boa fonte de referência. Por isso, a proteção dos aplicativos móveis agora é uma questão de negócios que pode afetar tanto o público alcançado quanto a receita de uma marca. Os consumidores esperam que as marcas e desenvolvedores assumam a responsabilidade pela segurança dos seus aplicativos. Com as ameaças cibernéticas ficando cada vez mais complexas, os usuários não conseguem se proteger sozinhos, o que torna essencial a ação das empresas nesse sentido”, disse.

    Tovar, inclusive, afirma que os aplicativos de bancos, pagamentos, varejo e saúde são os mais preocupantes em termos de vulnerabilidades e exposição a ataques de hackers.

    “Além destes, aplicativos de namoro e programas de fidelidade estão se tornando cada vez mais preocupantes, já que armazenam dados pessoais e realizam transações – seja em dinheiro ou pontos – tornando-se alvos atraentes para criminosos. A forma como os usuários percebem a segurança e o cuidado com seus dados impacta diretamente na confiança que depositam na marca, o que influencia o sucesso e a popularidade do aplicativo”, comenta.

    Boas práticas para proteção de dados

    Com a variedade de técnicas e ferramentas utilizadas por hackers para atacar aplicativos móveis em diferentes níveis, se torna imprescindível pensar em alternativas distintas de segurança.

    “É hora dos consumidores também cobrarem das marcas a responsabilidade pelo uso seguro dos aplicativos. Existem ferramentas de segurança que protegem senhas, reconhecimento facial e outros métodos de autenticação, além de garantir a privacidade e a segurança nas transações. As marcas precisam aproveitar os avanços na proteção de aplicativos móveis para automatizar essas medidas de segurança, garantindo a proteção tanto da sua marca quanto dos usuários de seus aplicativos”, opina.

    Como saber se o seu dispositivo está sob ataque?

    Existem vários sinais que podem indicar que seu dispositivo foi comprometido, como lentidão, falhas constantes, atrasos inesperados e uso excessivo de bateria ou dados.

    Tom também garante que outros indicativos de alerta podem ser identificados, tais como:

    • A presença de aplicativos desconhecidos, pop-ups, mensagens sobrepostas e um comportamento estranho do sistema, como desligamentos ou reinicializações sem motivo;
    • Além disso, se você receber alertas de tentativas de login não autorizadas ou notar que seu dispositivo está fazendo chamadas ou enviando mensagens por conta própria, isso também pode ser um sinal de que ele foi invadido. “Se perceber esses sinais, é importante agir imediatamente: altere suas senhas, ativar a autenticação em duas etapas e entrar em contato com o suporte técnico para saber o que fazer a seguir”, aconselha.

    Novas tendências de segurança com a IA

    Com milhões de transações financeiras, dados pessoais e informações sensíveis sendo acessados via smartphones, proteger esses dispositivos contra ameaças cibernéticas é essencial.

    A Inteligência Artificial (IA) tem emergido como uma ferramenta poderosa na luta contra hackers, oferecendo novas soluções e tendências inovadoras para garantir a segurança dos dispositivos móveis.

    O CEO garante que as tendências mais recentes em segurança de aplicativos móveis estão focadas em tornar a proteção mais automática e eficaz.

    “Hoje em dia, usamos tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA) e Machine learning, para proteger os aplicativos de forma mais inteligente. Isso significa que os desenvolvedores podem adicionar várias camadas de segurança, como criptografia e proteção contra malware, sem precisar escrever código complexo manualmente. Além disso, o monitoramento em tempo real permite que as empresas detectem e respondam rapidamente a novas ameaças à medida que surgem. Isso garante que elas estejam sempre um passo à frente dos problemas. Também estamos vendo a aplicação de IA generativa no suporte ao cliente, que ajuda a resolver questões de segurança em tempo real e melhora a experiência geral do usuário sem comprometer a segurança”, finaliza.

    IA ajudará a identificar doenças degenerativas por expressões faciais

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