Apple supera Amazon e é marca mais valiosa no mundo, segundo levantamento
Dona do iPhone foi avaliada em US$ 947 bilhões, seguida no ranking pelo Google e pela Amazon


A Apple e o Google superaram a Amazon na lista de marcas mais valiosas no mundo em 2022, segundo levantamento produzido pela empresa Kantar. A multinacional focada na produção de produtos eletrônicos, como o iPhone, agora possui o maior valor, totalizando US$ 947,06 bilhões.
O valor corresponde a um crescimento de 55% em relação a 2021. Já o Google, na segunda posição, teve crescimento de 79%, enquanto a Amazon avançou 3% e recuou duas posições.
A lista com as dez marcas mais valiosas do mundo inclui ainda a Microsoft, a chinesa Tencent, a rede de fast food McDonald’s, a Visa, o Facebook, a chinesa Alibaba e a francesa Louis Vuitton.
Em relação a 2021, a Mastercard ficou de fora da lista, substituída pela empresa francesa voltada ao mercado de vestuário e acessórios de luxo.
O relatório aponta ainda que a também francesa Cartier teve a maior valorização de marca em 2022, de 88%, totalizando US$ 10,10 bilhões. Ela foi seguida pelo YouTube (83%, valendo US$ 86,21 bilhões), pela Google, pela Tesla (78%, valendo US$ 75,93 bilhões) e pela Hermes Paris (73%, com US$ 80,32 bilhões).
Na divisão setorial, o segmento que concentra o maior valor de marca é o de fornecedores de soluções para negócios na área de tecnologia, com US$ 2,14 trilhões. Ele é seguido pelos setores de mídia e entretenimento (US$ 1,4 trilhões) e tecnologia de consumo (US$ 1,09 trilhões).
Das 100 empresas que compõe a lista, 11 não estavam no ranking anterior, incluindo a petrolífera estatal da Arábia Saudita Aramco, a mexicana Mercado Livre, a startup de aluguel de imóveis Airbnb e a rede de fast food KFC.
Somando o valor de marca de todas as integrantes da lista, a alta na comparação com 2021 foi de 23%, totalizando US$ 8,7 trilhões, com o segundo ano consecutivo de “crescimento robusto”.
“Hoje, as maiores marcas no mundo estão focadas menos em retornar para os jeitos velhos de fazer negócios, e mais em construir algo novo”, destaca a Kantar no relatório.
A empresa afirma que as marcas estão sendo cobradas para definir visões transformadores para 2030, 2050 e além. Ao mesmo tempo, precisam lidar com desafios sem precedentes no presente, como problemas em cadeias de suprimento, inflação, guerra e falta de energia.
Confira empresas que mudaram de nome nos últimos anos
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Confira algumas empresas que passaram por alteração de nome nos últimos anos • Amador Loureiro/Unsplash
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Facebook anunciou que passará a se chamar Meta. O nome simboliza um novo foco de atuação da gigante de tecnologia: o desenvolvimento do chamado metaverso • Divulgação/Facebook
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Em 2015, o Google anunciou uma reestruturação, com a criação da Alphabet. A empresa se tornou a responsável por administrar o próprio Google e antigas subsidiárias, na tentativa de dar mais independência e transparência aos negócios • SOPA Images/LightRocket via Gett
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Dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, a Via Varejo revelou em 2021 que decidiu mudar de nome para Via. O movimento representa uma busca da empresa de atuar em múltiplos setores, incluindo o e-commerce, indo além do varejo físico • Via/Divulgação
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Outra varejista que mudou de nome há pouco tempo foi a Magazine Luiza. Em 2018, as lojas mantiveram o nome, mas a empresa passou a se chamar Magalu. A mudança também refletiu uma aproximação com o comércio digital • Divulgação/ Magazine Luiza
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A BRF surgiu em 2013, resultado da fusão de duas gigantes do setor de alimentos: a Perdigão e a Sadia. O nome vem da BR Foods, dona da Sadia • BR Foods/Divulgação
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Em 2006, surgiu a B2W, empresa resultante da fusão dos sites Americanas, Submarino e Shoptime. O nome permaneceria até 2021, quando a Lojas Americanas anunciou a fusão com a empresa, que passou a se chamar apenas Americanas • SOPA Images/LightRocket via Gett
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A BR Distribuidora também mudou de nome em 2021 para Vibra. A alteração ocorreu depois de a Petrobras vender sua participação na empresa • Divulgação
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Ainda em 2021, foi a vez da Duratex mudar de nome. A empresa, que atua na área de decoração, passou a se chamar Dexco, simbolizando uma nova estratégia de negócios voltada para a expansão na área de construção civil • Duratex/Divulgação
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Envolvida em denúncias de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato, a construtora Odebrecht, fundada há mais de 70 anos, informou em 2020 que passaria a se chamar Novonor • Rovena Rosa/ Agência Brasil
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Também envolvida em denúncias no âmbito da Operação Lava Jato, a construtura Camargo Corrêa anunciou em 2018 que sua controladora mudaria de nome, passando a se chamar Mover • Camargo Corrêa/Divulgação