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    Após Superlua azul, ocultação lunar será visível nesta terça (20); entenda

    Fenômeno poderá ser observado a olho nu, principalmente nos estados das regiões Norte e parte do Nordeste e Centro-Oeste

    Fernanda Pinottida CNN

    Após uma brilhante Superlua azul na noite de segunda-feira (19), uma ocultação lunar ocorre no céu noturno desta terça-feira (20).

    No início da noite, uma conjunção entre Lua e Saturno se transformará em uma ocultação lunar completa do planeta para os estados das regiões Norte e parte do Nordeste e Centro-Oeste, e uma ocultação lunar rasante para o restante do Brasil.

     

    As conjunções celestes ocorrem quando dois ou mais corpos celestes aparecem bem próximos no céu — uma ilusão de ótica, já que eles seguem separados por milhares de quilômetros no espaço.

    Já uma ocultação lunar ocorre quando a Lua fica “na frente” de outros corpos celestes conforme faz seu caminho no céu noturno. A observação de uma ocultação é um processo simples que demonstra de maneira clara o movimento dos astros pelo céu, sendo possível cronometrar o desparecimento e o reaparecimento de um corpo celeste atrás da Lua, por exemplo.

    A ocultação lunar ocorre de maneira semelhante a um eclipse, quando a extremidade da Lua se move na frente de uma estrela, planeta ou outro astro celeste, escondendo-o momentaneamente até que o astro reapareça do outro lado da Lua.

    A observação de uma ocultação lunar costuma ser possível apenas quando o corpo celeste em questão for suficientemente brilhante: como será o caso de Saturno nesta terça-feira.

    Como observar a ocultação lunar desta terça (20)

    A conjunção entre Lua e Saturno deve aparecer no início da noite, na direção leste, próxima à constelação de Aquário.

    Enquanto para a maior parte dos estados brasileiros será possível ver uma ocultação lunar rasante — na qual o planeta será ocultado apenas pela extremidade da Lua. A região Norte e parte do Nordeste e Centro-Oeste poderão ver uma ocultação completa, ou seja, acompanhar enquanto o planeta “some” em uma extremidade da Lua e reaparece em outra.

    Confira aqui aplicativos de astronomia para ajudar a localizar e acompanhar o fenômeno.

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