Após concluir compra do Twitter, Elon Musk demite executivos
Bilionário disse que planeja repensar as políticas de moderação de conteúdo da plataforma a serviço de uma abordagem mais "maximalista à liberdade de expressão”
Elon Musk completou seu acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter, informou uma fonte familiarizada com o acordo ao CNN Business nesta quinta-feira (27). O bilionário demitiu o CEO Parag Agrawal e dois outros executivos, segundo duas pessoas a par da decisão.
O fechamento do acordo remove uma nuvem de incerteza que pairou sobre os negócios, funcionários e acionistas do Twitter durante grande parte do ano. Depois de concordar inicialmente em comprar a empresa em abril, Musk passou meses tentando sair do acordo, primeiro citando preocupações sobre o número de bots na plataforma e alegações posteriores levantadas por um delator da empresa.
Mas a aquisição de Musk e as demissões imediatas de alguns de seus principais executivos agora levantam uma série de novas questões para o futuro da plataforma de mídia social e os muitos cantos da sociedade impactados por ela.
O empresário disse que planeja repensar as políticas de moderação de conteúdo do Twitter a serviço de uma abordagem mais maximalista à “liberdade de expressão”.
Ele também disse que discorda da prática da rede de proibições permanentes para aqueles que violam repetidamente suas regras, levantando a possibilidade de que vários usuários anteriormente banidos possam ressurgir na plataforma.
Talvez mais imediatamente, muitos estarão assistindo para ver em quanto tempo Musk poderá deixar o ex-presidente Donald Trump voltar à plataforma, como disse anteriormente que faria.
Ao tomar essas medidas, Musk poderia, sozinho, derrubar a mídia e o ecossistema político, remodelar o discurso público online e interromper a esfera nascente de propriedades de mídia social de tendência conservadora que surgiram em grande parte em resposta a queixas sobre proibições e restrições no Twitter e outros serviços convencionais.