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    Ações do Zoom perdem potencial e analistas revisam classificação

    Ações estão sendo negociadas mais de 80% abaixo da alta histórica que atingiu em outubro de 2020

    Paul R. La Monicado CNN Business

    O Zoom foi um dos maiores beneficiários da tendência do trabalho remoto, que ocorreu durante o auge da pandemia em 2020.

    Mas, à medida que mais pessoas voltam ao escritório regularmente, as projeções para a empresa têm caído. E um dos principais analistas de Wall Street acha que o pior ainda está por vir.

    O analista do Citi, Tyler Radke, rebaixou as ações da empresa de software de videoconferência para uma rara classificação de “venda” na terça-feira (16).

    Ele cortou sua meta de preço da ação para US$ 91 por ação, quase 15% abaixo do preço atual e quase a meta mais baixa entre os analistas que seguem o Zoom. Dois outros analistas têm uma meta de US$ 90.

    Radke disse em um relatório que “a trajetória de crescimento pós-Covid do Zoom sempre foi mais desafiadora”, mas que agora existem “novos obstáculos para sustentar o crescimento”.

    Ele citou o aumento da concorrência da Microsoft, que tem o produto rival de videoconferência, o Teams, bem como as preocupações com a desaceleração da economia, prejudicando a demanda das pequenas empresas.

    Por essas razões, Radke disse que estava “fazendo cortes significativos nas estimativas” de suas vendas e previsões de fluxo de caixa livre para o Zoom.

    As ações do Zoom caíram 5% na terça-feira, para cerca de US$ 108. As ações agora caíram quase 45% este ano e estão sendo negociadas mais de 80% abaixo da alta histórica de cerca de US$ 589 que atingiu em outubro de 2020.

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