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    23 anos do iPod: entenda por que o dispositivo não é mais produzido

    Aparelho da Apple mudou a forma como as pessoas escutavam música, mas acabou sendo descontinuado em 2022

    Ana Beatriz Diasda CNN

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    O lançamento da primeira versão do iPod completa 23 anos nesta quarta-feira (23). Antecessor ao iPhone, o aparelho foi uma sensação nos anos 2000 e ajudou a mudar a forma como as pessoas escutavam música.

    Em maio de 2022, quase 21 anos depois, a Apple “aposentou” o iPod Touch, o último modelo da linha, lançado em 2019. A linha foi descontinuada porque praticamente todos os consumidores da marca já utilizavam o seu smartphone como um tocador de música, dispensando a utilização de um iPod.

    No entanto, algumas pessoas sentiram falta do aparelho, que muitas vezes eram oferecidas de presentes às crianças menores, que ainda não precisavam ou tinham permissão para utilizarem um celular completo.

    As linhas de iPods da Apple incluem o iPod classic, que recebeu seis gerações. O iPod mini, com duas gerações e o iPod nano, com sete gerações. Além dessas, a Apple lançou quatro gerações do iPod shuffle, a única da linha a não ter tela e o iPod touch, que introduziu a tela sensível ao toque e foi a última linha a ser descontinuada.

    A primeira versão foi equipada com FireWire e funcionava apenas como um tocador portátil de música. Com memória de 5GB, o aparelho tinha capacidade para armazenar 1000 músicas.

    A última versão, por sua vez, o iPod Touch (7ª geração) foi lançada em 6 cores diferentes e capacidade mínima de 32 GB e máxima de 256 GB. Além de ser um tocador de música, o aparelho possuía câmera para registrar fotos e vídeos e também poderia abrigar diferentes aplicativos.

    Compare os diferentes tipos de iPod na galeria acima.

    Relembre a história do iPod

    No seu lançamento, o iPod foi um tanto subestimado por analistas. Quando apresentado por Steve Jobs, em 23 de outubro de 2001, alguns críticos não entenderam a função do aparelho – com 5GB de memória (que comportavam cerca de mil músicas) e custando US$ 399, ele foi considerado caro e pouco inovador.

    As vendas do iPod começaram devagar, com 400 mil unidades comercializadas em 2002. O público, entretanto, logo passou a comprar a ideia. Os tocadores de MP3 da época, em geral, não eram muito práticos, seja por falta de memória, bateria ou qualidade de áudio, e o iPod propunha uma experiência melhor ao usuário para fazer algo que praticamente todo mundo gosta de fazer: ouvir música.

    No mesmo ano, a segunda geração chegou com uma novidade: a compatibilidade com o sistema operacional Windows, o que facilitou a proliferação do aparelho. A publicidade da linha, também ficou mais forte trazendo artistas da música para reforçar a marca: Mick Jagger, Bono Vox do U2, Madonna, entre outros nomes.

    Foi só em 2007, que a Apple deu mais um passo na inovação tecnológica com a chegada do iPhone. Unindo “um telefone, um navegador de internet e um iPod widescreen controlado pelo multi-touch”, o novo produto logo tornou-se o emblema dos smartphones e que com o tempo, acabou sobrepondo as vendas do iPod.

    Neste ano, a gigante da tecnologia lançou o iPhone 16, com a inteligência artificial incorporada.

    Veja tudo o que a inteligência artificial da Apple é capaz de fazer

    *Com informações de Ingrid Oliveira e Luana Franzão

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