20 anos do iPod: Conheça a história do produto que mudou a história da música
A praticidade do tamanho, a capacidade de armazenamento, a bateria durável, a interface inteligente e a qualidade de áudio são fatores que tornaram o iPod um símbolo do consumo digital
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O primeiro iPod foi apresentado pela Apple em 23 de outubro de 2001. Steve Jobs decidiu investir no mercado da música, onde não havia grande concorrência. • Divulgação
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Ele tinha memória de 5GB, que armazenava 1.000 músicas. O preço inicial era de US$ 399. • Divulgação
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No começo, as vendas não foram muito altas, e as críticas foram duras. O dispositivo foi considerado “inútil” por alguns especialistas • Reprodução
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Em 17 de julho de 2002, chegou a segunda geração do aparelho, com aparência semelhante e memória maior (10GB a 20GB) • Divulgação/Apple
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A nova versão era compatível com o Windows a partir do programa iTunes, que na época era apenas um agregador digital de músicas • Reprodução
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Para impulsionar as vendas, foram lançados modelos limitados com a assinatura de celebridades, como Madonna, Tony Hawk e No Doubt • Divulgação/Apple
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Em 2003, o iTunes passou a vender músicas digitais. No início, havia 200 mil músicas disponíveis a US$ 0,99 • Divulgação/Apple
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Em 2003, o iTunes passou a vender músicas digitais. No início, havia 200 mil músicas disponíveis a US$ 0,99 • Reprodução/Reddit
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Em 2004, foi lançado o iPod Mini, uma versão menor e mais barata, com armazenamento de 4GB e disponível em seis cores • Divulgação/Apple
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O iPod virou uma febre. Os fones brancos tornaram-se uma marca registrada do aparelho • Divulgação/Apple
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Em julho de 2004 foi lançada a quarta geração do aparelho, além de uma versão premium com tela colorida, que permitia a visualização de fotos • Divulgação/Apple
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O dia 11 de janeiro de 2005 marcou a chegada do iPod Shuffle, uma versão mais econômica, sem tela, e com armazenamento de 512MB a 1GB • Divulgação/Apple
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Em setembro de 2005, a Apple descontinuou o iPod Mini, que deu lugar ao iPod Nano, que vinha com uma tela colorida • Divulgação/Apple
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Em outubro de 2005, foi revelada a quinta geração iPod, com roupagem totalmente nova, mais fina e com telas maiores • Divulgação/Apple
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Em 9 de janeiro de 2007, o maior lançamento da Apple até o momento foi anunciado: o primeiro iPhone
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Em setembro de 2007, o iPod ganhou a alcunha de “Classic” e foram lançadas novas versões do Shuffle, Nano e a estreia do iPod Touch, com uma tela e interface similares ao iPhone • Divulgação/Apple
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Em março de 2008, um iPod foi ao espaço a bordo do shuttle Endeavour • Reprodução
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Em 1º de abril de 2009, o então presidente dos EUA, Barack Obama, presenteou a Rainha Elizabeth II do Reino Unido com um iPod • Reprodução
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Em 9 de setembro de 2009, a quinta geração do iPod Nano ganhou uma câmera externa, a primeira em um iPod • Divulgação/Apple
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O iPod foi eclipsado pelo sucesso do iPhone e hoje representa uma fatia menor das vendas anuais da Apple. A versão mais recente do aparelho foi lançada em 2019 • Divulgação/Apple
Se hoje a Apple é a marca mais valiosa do mundo e os smartphones estão nas mãos de bilhões de pessoas, muito disso se deve ao iPod, que completa 20 anos neste sábado (23). O dispositivo, principal antecessor do iPhone, foi sensação nos anos 2000 e ajudou a revolucionar a relação com a música.
Mas nem sempre foi assim; No seu lançamento, o iPod foi um tanto subestimado por analistas. Quando apresentado por Steve Jobs, em 23 de outubro de 2001, alguns críticos não entenderam a função do aparelho – com 5GB de memória (que comportavam cerca de mil músicas) e custando US$ 399, ele foi considerado caro e pouco inovador.
De fato, as vendas do iPod começaram devagar, com 400 mil unidades comercializadas em 2002. O público, entretanto, logo passou a comprar a ideia — a Apple havia encontrado a fórmula da simplicidade que as concorrentes não viram. Os tocadores de MP3 da época, em geral, não eram muito práticos, seja por falta de memória, bateria ou qualidade de áudio, e o iPod propunha uma experiência melhor ao usuário para fazer algo que praticamente todo mundo gosta de fazer: ouvir música.
Em junho de 2002, a segunda geração do iPod se tornou compatível com o sistema operacional Windows, o que facilitou a proliferação do aparelho. A publicidade também ficou mais forte, trazendo figuras importantes da música para reforçar a marca: Mick Jagger, Bono Vox, Madonna, entre outros nomes, estiveram envolvidos nas campanhas do iPod.
O ponto de virada para a Apple e para a forma como o público passaria a ouvir música ocorreu de fato em 2003, quando o iTunes, que funcionava apenas como um agregador de músicas digital, transformou-se na iTunes Music Store, uma loja que vendia faixas digitais a US$ 0,99.
Em fevereiro de 2009, Jobs lançou uma carta aberta em que anunciava a mudança dos protocolos de direitos autorais das músicas digitais, o que facilitou a vida dos consumidores e até mesmo ajudou a combater a pirataria na indústria musical. As inovações propostas pelo iTunes e a nova forma de vender música provocou críticas e angariou apoiadores no mercado fonográfico, mas não havia como parar a onda do on demand, que até hoje pauta os fones de ouvidos da maior parte dos usuários.
Em janeiro de 2007, a Apple deu mais um passo na inovação tecnológica: sob aplausos, Steve Jobs anunciou a chegada do iPhone. Unindo “um telefone, um navegador de internet e um iPod widescreen controlado pelo multi-touch”, o novo produto logo tornou-se o emblema dos smartphones. Hoje em sua 13ª geração, o celular acabou sobrepondo as vendas do iPod.
Os iPods Nano, Shuffle e Classic foram descontinuados, e a única versão disponível é o iPod Touch, com última atualização em 2019.
*Sob supervisão de Kaluan Bernardo
Com colaboração de Murillo Ferrari