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    Zé Gotinha abre desfile das campeãs no Rio e marca início de campanha nacional de vacinação

    Ação promovida pelo Ministério da Saúde visa sensibilizar o país sobre a importância de completar esquemas vacinais, incluindo as doses de reforço contra a Covid-19 indicadas para cada faixa etária

    Zé Gotinha abre o desfile das campeãs na Sapucaí, no Rio de Janeiro
    Zé Gotinha abre o desfile das campeãs na Sapucaí, no Rio de Janeiro Ministério da Saúde/Divulgação

    Lucas Rochada CNN

    em São Paulo

    O Zé Gotinha vai abrir o desfile das escolas de samba campeãs na Sapucaí, no Rio de Janeiro, neste sábado (25). O maior símbolo da vacinação no Brasil entra na avenida para marcar o início do Movimento Nacional pela Vacinação.

    A ação, promovida pelo Ministério da Saúde, visa sensibilizar o país sobre a importância de completar esquemas vacinais, incluindo as doses de reforço contra a Covid-19 indicadas para cada faixa etária.

    Na próxima segunda-feira (27), a pasta inicia uma ampla campanha de imunização, focada inicialmente em idosos, pessoas com comorbidades e indivíduos com deficiência.

    Aumentar os níveis de cobertura vacinal contra a Covid-19 e outras doenças tem sido uma das prioridades da pasta chefiada pela ministra Nísia Trindade. Em entrevista concedida à CNN, Nísia afirmou que o Zé Gotinha volta ao primeiro plano e será um aliado importante num processo de educação e combate às notícias falsas.

    “Ele volta com força total para o combate às fake news e otimizar a vacinação. A vacina será uma pauta não só do ministério, mas de toda sociedade. A pólio é uma grande ameaça. No caso da Covid-19, a população que não completou o esquema vacinal, precisa tomar as duas doses, mais o reforço. No caso das crianças, o número de não vacinados é preocupante, até porque, infelizmente, temos casos de óbito. E tendo uma forma de prevenir, não há motivo para não se vacinar”, destacou a ministra.

    Vacinas bivalentes contra a Covid-19

    A partir de 27 de fevereiro, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas poderão receber uma dose de reforço contra a Covid-19 com a versão bivalente dos imunizantes – saiba como funcionam aqui.

    As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Os imunizantes foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022. Os primeiros lotes de vacinas bivalentes chegaram ao país em dezembro.

    São dois tipos de vacinas diferentes:

    • Bivalente BA.1 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1;
    • Bivalente BA.4/BA.5 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA.4/BA.5.

    A campanha será dividida em etapas, confira:

    • Fase 1: pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
    • Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;
    • Fase 3: gestantes e puérperas;
    • Fase 4: profissionais de saúde.

    Vacinação dos Yanomami

    Para os indígenas Yanomami, a iniciativa teve início neste sábado (25). A imunização A ação acontece na Casa de Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista, em Roraima e se estenderá para as comunidades nos próximos dias. O início da campanha foi antecipado no território Yanomami devido à situação de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional enfrentada na região.

    “Ampliar as coberturas vacinais dos Yanomamis, assim como de todos os indígenas, é prioridade do Ministério da Saúde. Antecipar a ação no território é uma medida para mitigar a grave situação de desassistência em saúde encontrada na região”, destacou o secretário de Saúde Indígena da pasta, Weibe Tapeba.

    Cerca de 20 mil doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 foram enviadas ao território Yanomami para ampliar a proteção da população indígena. Além dessas, o plano de ação emergencial também prevê a oferta de outros imunizantes disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação, como BCG, hepatites, influenza, pneumo, HPV, meningocócica, entre outros.

    A ação é realizada em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde de Roraima e com o apoio dos profissionais de saúde da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) que atuam no local.