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    Veterinária morre vítima de ‘urina preta’, síndrome rara associada a peixes

    No quadro Correspondente Médico, doutor Fernando Gomes explicou o que é a síndrome de Haff, manifestada na mulher de 31 anos após comer pescado no almoço

    Da CNN, em São Paulo

    Na edição desta quarta-feira (3) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes comentou o caso da médica veterinária Priscyla Andrade, que, aos 31 anos, morreu após apresentar sintomas compatíveis com a síndrome de Haff, também conhecida como “urina preta”.

    A doença está associada à ingestão de pescados e, principalmente, crustáceos, segundo especialistas. Priscyla começou a se sentir mal após comer um tipo de peixe durante um almoço em família no Recife (PE). Ela foi internada em fevereiro, mas acabou não resistindo e morreu na terça-feira (2).

    “Isso acontece porque células musculares do corpo são lesadas e existe um processo chamando rabdomiólise, que é como se essas células fossem destruídas”, explicou Gomes. “Como consequência disso, existe a liberação do produto [das células] através do aparelho urinário e isso lesa os rins, podendo levar à insuficiência renal aguda.”

    “É extremamente importante identificar, caso a pessoa tenha ingerido peixe, e tenha evoluído com dor muscular, náusea, vômito, diarreia. Especificamente sobre à síndrome, dor muscular intensa e dor torácica, muitas vezes até desconforto para respirar. Se isso acontecer, deve-se procurar um serviço de saúde para rapidamente ser diagnosticado”, completou o médico.

    Médica veterinária de 31 anos morreu em decorrência da síndrome de Haff
    Médica veterinária de 31 anos morreu em decorrência da síndrome de Haff, também conhecida como ‘urina preta’
    Foto: Reprodução/CNN Brasil (3.mar.2021)

    (Publicado por: André Rigue)

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