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    ‘Vai ter lugares em que vamos recomendar lockdown’, diz Teich

    "Não existe ser contra ou a favor, é fazer o que é certo", disse o ministro da Saúde. Ele não disse quais locais deverão ser alvo da recomendaçao.

    O ministro da Saúde, Nelson Teich, durante entrevista coletiva a respeito da pandemia do novo coronavírus
    O ministro da Saúde, Nelson Teich, durante entrevista coletiva a respeito da pandemia do novo coronavírus Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

    da CNN, em São Paulo

    O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou nesta quarta-feira (6) que haverá lugares para os quais vai recomendar lockdown para conter a transmissão do novo coronavírus. Teich disse que medidas têm que ser analisadas caso a caso e que haverá locais para os quais vai recomendar a flexibilização do isolamento também.

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    “Não existe ser contra ou a favor, é fazer o que é certo. Tem lugar em que a gente vai recomendar lockdown e lugar em que a gente vai permitir já alguma coisa”, declarou, sem especificar os locais.

    Para ele, o decreto de quarentena não pode se transformar em disputa política. “Até para que a gente tenha tranquilidade para implementar as medidas em cada lugar onde a melhor coisa vai ser feita naquela situação”, disse.

    Segundo o ministro, estados e municípios têm de analisar a incidência da doença, o número de leitos disponíveis e a condição da infraestrutura hospitalar para definir as medidas de contenção. 

    Teich disse que o ideal seria ter uma estrutura de testes em que se pudesse apontar com precisão quais são as pessoas que precisam ser isoladas. “Sem conseguir mapear de forma ideal, tomamos medidas mais radicais do que precisaria”, declarou.

    Até o momento, o Ministério da Saúde entregou menos de 11% dos 46,2 milhões de testes prometidos por Teich em 20 de abril. 

    Nesta quarta-feira, o Brasil registrou o maior aumento diário no número de casos da Covid-19 até o momento. Foram confirmados 10.503 episódios e 615 mortes nas últimas 24 horas. 

    Ao todo, o país reportou 125.218 pacientes e 8.536 vítimas da doença.